terça-feira, 6 de janeiro de 2009

História real, mas parecida com ficção

A realidade sempre tende a superar a ficção.
Parece ficção essa história do caminhão abarrotado de aparelhos eletrônicos apreendido pela Polícia Militar a 25 quilômetros da cidade de Novo Progresso, no oeste paraense. Todo o material estava com etiqueta da Seduc (Secretária de Estado de Educação) e seria transportado até Santarém.
Mas isso não é ficção. É realidade. Como é realidade, é mais bem acabada, mais aperfeiçoada do que se fosse ficção.
Há elementos materiais – fartos, bastantes, inequívocos – para que se busque o esclarecimento rápido dessa história.
Há um caminhão.
Há aparelhos eletrônicos que o caminhão transportava.
Os aparelhos eletrônicos estavam com etiquetas da Seduc.
Os aparelhos eletrônicos com etiquetas da Seduc eram provenientes de prédios municipais da Prefeitura de Novo Progresso.
São elementos materiais.
Mas há testemunhos.
O motorista do veículo, Renivaldo Marques da Silva, e outro cidadão de nome Genivaldo Vasconcelos, o Sergipano, já prestaram informações iniciais à Prefeitura de Novo Progresso.
Disseram que uma senhora de nome Custódia, mãe do ex-prefeito de Novo Progresso Tony Fábio – derrotado pela tucana Madelana Hoffman, na eleição de outubro de 2008 –, foi quem repassou a importância de R$ 740, para o abastecimento do caminhão e transporte dos bens até Santarém.
Sobram evidências de muita coisa esquisita.
Como sobram evidências, a polícia tem tudo para demonstrar agilidade e esclarecer a história.
Urgentemente.

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