quinta-feira, 20 de novembro de 2008

“Temos de nos acostumar com tudo isso?”

De um Anônimo, sobre a postagem Cinco tragédias viraram notícia:

Alguém ainda duvida de que vivemos tempos de barbárie, de selvageria sem limites?
Todo santo dia vemos recrudescer a violência em cenas tão repetitivas que acabamos por nos "acostumar".
E isso leva a algo extremamente perigoso: a capacidade de indignação vai desaparecendo e a população é levada a inércia, ao acomodamento, como se toda essa explosão diária de violência, sangue e mortes fosse algo natural!
E onde está o Poder Público, o governo, a segurança pública, a Justiça?
Escondidos, ausentes,incompetentes, omissos, coniventes, ou tudo isso junto?
Quantas e quantas vezes ficamos sabendo que grande parte dessa bandidagem que é presa já tem extensa ficha criminal e, ainda assim, está continua livre, leve e solta em plena atividade no mundo do crime? Por que isso?
Mas, infelizmente, estamos nos "acostumando" a (sobre)viver no meio dessa selvageria sem limites. As vítimas são sepultadas e, saindo das manchetes policiais, passam ao esquecimento e tornam-se, quando muito, números nas estatísticas da "puliça".
Mortes por desacertos com drogas, saidinhas em porta de banco, assaltos em semáforos, balas perdidas, roubo de estudantes, seqüestros relâmpagos etc. passaram a fazer parte do cotidiano da "jungle" belenense.
Amanhã começa tudo de novo.
Será que um dia irá, ao menos, diminuir essa barbárie? Ou estamos condenados a nos "acostumar" com isso?

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Do Espaço Aberto:
Já pensou, caro Anônimo?
Você não está promovendo o turismo no Pará. Não está promovendo o nosso “sofrido setor de turismo” em Belém.
É brincadeira, Anônimo. É só uma brincadeira.
Precisamos falar mesmo.
Precisamos.
Assim como você fala.
Pelo bem da nossa segurança, da nossa tranqüilidade, da beleza de nossa cidade, do acolhimento – do bom acolhimento - aos que nos visitam.
E pelo bem do nosso “sofrido setor de turismo”, por conseqüência.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fazer turismo no Marajó é, sem sombra de dúvidas, um tormento.
A começar pelas travessias das balsas, que são veículos mal cuidados, sujos.... e bote sujo nisso, banheiros e sanitários fedorentos. Serviços com um mínimo de qualidade? Nenhum.
O que o blog registrou sobre a Pousada dos Guarás é o fiel retrato duma situação caótica. E olhe que essa pousada é a considerada como a "melhor" de Salvaterra. E as outras ? Despreparadas para o turismo, entregues em mãos de empregados que até que se esforçam para atender bem, mas não foram preparados para tal.
Os preços? Caríssimos, ficam ao nivel de qualquer hotel 4 estrelas que se encontram pelo Nordeste, por exemplo, com estrutura e serviços para satisfazer ao mais exigente turista.
Por outro lado, as autoridades do Governo do Estado - a Paratur - nada faz para dar suporte ao turismo receptivo e o resultado é esse que o blog constata.

Anônimo disse...

Falando,divulgando, denunciando, cobrando e/ou comentando as falhas, erros e omissões a gente ajuda a melhorar nosso Estado.
Calar, esconder, desconversar, fazer de conta que tudo é lindo e maravilhoso não ajuda em nada.Ao contrário, alimenta a continuação dos erros, falhas, omissões e tudo mais.

Anônimo disse...

Poxa, xará, assim o(a)J. Beá vai te chamar de chato.
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