terça-feira, 25 de novembro de 2008

Resgate ocorreu entre desespero de família e ironias

No AMAZÔNIA:

Os cinco agentes do Corpo de Bombeiros enviados para negociar com Elton, ao invés de tranqüilizá-lo, pareciam deixá-lo ainda mais acuado. Ao perceber que ele estava caminhando para as pontas da estrutura metálica, os Bombeiros levaram a ex-mulher ao local, para que ela conversasse com ele por meio de um telefone celular. Ao ver o jovem no topo da torre, Elenice desmaiou e teve de ser conduzida à ambulância dos Bombeiros, de onde continuou a negociação.
Desesperada, ela conversava com Elton aos prantos enquanto recebia orientações da equipe de resgate em solo. Ao ver que o jovem iria se jogar, a ex-mulher chegou a dizer que voltaria com ele. 'Desce que a gente conversa sobre isso, por favor. A gente tem uma filha de um ano para cuidar', afirmou, aos prantos.
Cansado em decorrência do calor e do esforço que tinha de fazer para se manter em pé, Elton decidiu se entregar ao grupo de resgate por volta de 13h30, mais de três horas após o início do incidente. Embora em quantidade menor, dezenas de populares continuavam cercando a torre xingando e fazendo brincadeiras com a condição de Elton, que foi trazido de volta ao solo por meio de cordas e um colete atracado a seu corpo.
Um dos membros da equipe de negociação dos Bombeiros, Soldado Rêgo, afirmou que uma das dificuldades era que Elton estava decidido a cometer suicídio, com ou sem a presença de populares e da imprensa. 'Ele mostrou desde o início que queria se jogar mesmo. Quando a gente se aproximava, ele recuava, ia para as pontas da estrutura de metal', disse. A mãe de Elton, Carmen Lúcia, disse que seu filho não se jogaria em nenhuma hipótese. 'Ele está muito abalado, era apaixonado por ela. Tudo que meu filho precisa é de ajuda, não desse escândalo que fizeram aqui', afirmou a mãe, emocionada.

2 comentários:

Anônimo disse...

Hoje pela manhã, na TV Record, programa de jornal local, o apresentador definiou o episódio do garoto que tentou se suicidar de palhaçada.

É de lamentar.
Para mim, o sujeito (o "jornalista" deveria ser punido.
Fosse um familiar seu e não trataria a questão da forma desrespeitosa anti-ética que tratou a matéria.

Talvez até a Record não concorde com o descontrole, a merecer no mínimo um pedido de desculpas ao infeliz e a sua família.

Para quem não concordo com minha opinião, indague: fosse pessoa de minha família gostaria de ser chamado de palhaço?

Anônimo disse...

Sem dúvida uma mancada sem tamanho do apresentador.Lamentável e inapropriado.
Assim como foram inaceitáveis e desumanas as chacotas dos populares lá no local.