Sob o título acima, na coluna de Holofote, da nova edição de Veja:
A negociação em torno da presidência do Senado vai sair muito mais caro para o governo do que foi anunciado até agora. A lista de cargos pedida pelo PMDB para abdicar do posto cresce a cada dia. Além do Ministério da Justiça e do controle da Polícia Federal, os senadores do partido querem também diretorias nas estatais do setor elétrico, da área nuclear, nos bancos federais e uma no BNDES. Essa última iria para um afilhado do senador José Sarney, que já não demonstra resistência a ser candidato à presidência da Casa. Tanto que sua filha, Roseana Sarney, anda dizendo que gostaria de vê-lo no posto. É isso mesmo: o que o PMDB quer é ficar com os cargos no governo e também se manter no comando do Senado.
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Do Espaço Aberto:
Vocês mesmos leram: o PMDB quer porteira fechada.
Quer não apenas o Ministério da Justiça, mas a Polícia Federal.
Presidentes da República – assim como governadores e prefeitos – têm suas cotas pessoais de indicação dos ocupantes de certos cargos em seus próprios governos.
Por que um órgão como a Polícia Federal não é posto nessa condição, de inacessível aos apetites políticos?
Se o PMDB – ou qualquer partido – quer pôr a mão na Polícia Federal, é sinal de que está insatisfeito com a atual gestão do petista Tarso Genro em relação à PF.
E, afinal, a Polícia Federal deve agradar a A ou B?
Deve ser partidarizada?
Deve ser incluída como moeda de troca para barganha políticas?
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