terça-feira, 4 de agosto de 2009

Pílulas de São Galvão atraem devotos a capela

No AMAZÔNIA:

As pílulas de São Galvão, que não são de fármacia, surgiram do amor que o santo dedicava aos doentes e de seu louvor a Maria. A devoção ao santo das pílulas da cura atrai uma legião de fiéis. Em Belém, a imagem de Frei Galvão está na capela de Santo Antônio de Lisboa, localizada no bairro de Batista Campos, e foi colocada no altar em outubro do ano passado.
Segundo frei Francisco, da capela de Santo Antõnio de Lisboa, a história da pílulas de São Galvão tem início ainda no século XVIII, quando o santo fazia visitas em regiões do interior do Brasil. 'Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Vendo a afliação da família, Frei Galvão escreveu em três papéis um trecho do Ofício da Santíssima Virgem: ‘Pos partum Virgo, Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis’ (Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós). O santo enrolou os três papéis como uma pílula e as entregou ao homem. A mulher tomou as pílulas e a criança nasceu normalmente', conta o frei.
Frei Francisco conta que as pílulas são distribuídas na capela de Santo Antônio de Lisboa desde a colocação da imagem no altar, no ano passado. A partir daí, o número de devotos em busca das pílulas milagrosas aumentou. A média é de 30 pessoas por dia. Elas veem de diversos bairros da cidade e até do interior do estado. 'A distribuição da pílula ocorre todas as segundas e terças-feiras, apenas pela manhã. Mas é importante destacar, que as pílulas não devem substituir nenhum tipo de medicamento', explica.
As pílulas não tem custo algum, no entanto, frei Francisco garante que é necessário ter perseverança, fé e devoção em Frei Galvão, que pode intermediar junto a Deus, para que o benefício aconteça.

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