Em sua coluna em O LIBERAL, no qual escreve regularmente aos sábados, o pastor Samuel Câmara, pastor da Assembleia de Deus de Belém – aquela do templo enorme, ali na 14 de Março com a Governador José Malcher -, reproduz hoje, em parte, uma nota de repúdio à decisão do presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil (CGADB), pastor José Wellington Bezerra da Costa, que oficializou “outra” igreja e empossou o pastor Gilberto Marques de Souza.
A nota é mais uma lance da disputa que põe Samuel Câmara em confronto com os pastores José Wellington e Gilberto Marques, conforme já informou o blog (aqui, aqui e aqui).
Leia, abaixo, a íntegra da nota:
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A propósito dos fatos ocorridos em 02.07.2009, em Belém, dos quais só tivemos conhecimento pela imprensa secular, vimos a público esclarecer:
A Igreja Assembleia de Deus, situada na travessa 14 de Março, 1511, no bairro de Nazaré, nesta cidade de Belém, há treze anos sob a tranquila, democrática e abençoada liderança do pastor Samuel Câmara, sucessor do pastor Firmino Gouveia, é a sede da Igreja Assembleia de Deus em Belém, e também a Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Pará e no Brasil, gozando de todos os direitos estatutários e históricos desde a sua fundação em 18.06.1911.
A malfadada iniciativa, estranhamente com o apoio e a presença do presidente da CGADB, pastor José Wellington Bezerra da Costa, ao arrepio das disposições estatutárias, oficializando “outra” igreja e empossando o pastor Gilberto Marques de Souza afirmando “que assume a coordenação das Assembleias de Deus em Belém”, além de gerar confusão nos meios noticiosos e entre evangélicos, constitui-se numa afronta à História verdadeira.
É de se perceber que agressões a pessoas de membros e líderes, entre calúnias e difamações, não passam de uma tentativa de lançar a mão sobre a Igreja Assembleia de Deus em Belém, desprezando sua missão e sua história intimamente ligada aos pioneiros da fé pentecostal e à vontade suprema e constitucional de seus membros, hoje alcançando mais de 100 mil, distribuídos em mais de 400 templos.
Tais atos de desmedida provocação, todavia, não têm nenhum efeito sobre a Igreja Assembleia de Deus em Belém, que é detentora do maior patrimônio cultural e religioso da denominação, assim como é continuadora da história e a única que, em 18 de junho de 2011, efetivamente completará 100 anos e celebrará seu Centenário.
Há também nos assaques o incontido temor da crescente liderança nacional do pastor Samuel Câmara, pastor da Igreja-mãe, que tendo sido candidato regular à presidência da CGADB, em São Paulo e em Vitória, vem recebendo expressiva votação dos ministros assembleianos de todo o Brasil.
O legado recebido de pregar o evangelho, apascentar o rebanho, gerir o seu patrimônio e ensinar a doutrina que uma vez foi entregue aos santos, bem como defender a liberdade das Igrejas e pastores das descabidas pressões convencionais, será mantido e defendido sem de modo algum nos intimidarmos.
Assim, a despeito de toda essa ingratidão filial, mãe nunca deixa de ser mãe, de modo que a Igreja em Belém continua em sua marcha vitoriosa como a primeira Assembleia de Deus em solo brasileiro, a pioneira deste grande movimento pentecostal de Deus.
2 comentários:
Meu Deus... fico aqui pensando o que Deus ainda tem que revelar a nós evangélicos sobre a verdadeira identidade da igreja e nossa grande missão... enquanto isso há disputas de poder... não dá pra entender... É tempo de celebração pastores!
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