Menciona-se muito, inclusive e sobretudo aí pelo Twitter, nota publicada na coluna Painel, da Folha de S.Paulo de ontem, segunda, sobre os tucanos do Pará e a sucessão de 2010:
Eis a nota:
Cabo de guerra. O senador Mário Couto (PSDB-PA) avisou ao ex-governador do Pará Simão Jatene que não abrirá mão de disputar as prévias para escolher o candidato tucano ao governo em 2010.
É verdade.
Couto não tem escondido isso de ninguém.
Aqui mesmo no blog já se abordou o posicionamento de Mário Couto, enfaticamente favorável às prévias.
Da mesma forma, não é segredo para ninguém que o ex-governador Simão Jatene rejeita decididamente essa proposta.
E já disse isso, com todas as letras, a Mário Couto.
É um cabo de guerra, como diz a nota.
Independentemente disso, todavia, há algo estranho no ar que encabula não apenas os coutistas – e sobretudo estes -, mas alguns jatenistas.
Trata-se da pesquisa que seria feita internamente, no PSDB, para mensurar os humores das bases em relação ao melhor nome para disputar o pleito de 2010 pelo partido.
Todos estão lembrados de que o presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra, deu um bordo por Belém, em no início de junho.
Ouviu Jatene, ouviu Almir Gabriel, ouviu Mário Couto, ouviu deputados estaduais e federais e, quando já estava rouco de tanto ouvir, informou que uma pesquisa a ser feita dali a cerca de 20 dias, ou seja, lá pelo final de junho, indicaria qual nome era mais viável para ser o candidato tucano ao governo do Estado em 2010 – se Jatene ou se Mário Couto.
Pois é.
Já estamos no final de julho, no limiar de agosto, e nada de pesquisa.
Por quê?
Cadê a pesquisa?
Vai ter pesquisa ou não?
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