No AMAZÔNIA:
No final da manhã, a maré cheia praticamente expulsou os veranistas da areia. Contudo, fez a alegria de crianças e adultos que encaravam sem medo o banho nas águas barrentas da Baía do Guajará. 'Eu coloco uma blusa por cima do biquíni para evitar que ele fique encardido, e quando venho com biquíni branco não tomo banho de rio de jeito nenhum', ensinou a banhista Lorena Aguiar.
A qualidade da água não era preocupação exclusiva dos banhistas. 'A gente construiu um poço artesiano em casa por causa da qualidade da água que sai das torneiras. Além de escura, a água tem um gosto ruim', reclamou o eletrotécnico Cláudio dos Santos.
Mesmo com o poço artesiano em casa, Cláudio não abre mão de comprar água mineral. O inconveniente, segundo ele, é a oscilação de preço que o obriga a andar cerca de um quilômetro para garantir água mineral. 'Semana passada eu comprei a garrafa com 20 litros a R$ 3,50. Hoje eu fui ao mesmo local e paguei R$ 5,00 por cada garrafão', contou Cláudio. Ele levava em um carrinho de mão 60 litros de água, quantidade suficiente para os próximos sete dias, segundo o eletrotécnico.
Enquanto Cláudio lamentava pelas despesas extras com a água mineral, o comerciante Jorge Kalife contabilizava os lucros com a venda dos garrafões de água. 'A água encanada é suja e falta bastante, por isso muitas pessoas recorrem à água mineral para beber e cozinhar', conta. Ele vende em média 30 garrafões com 20 litros de água por dia. Além das garrafas com 20 litros, os vasilhames com 10 litros também são muito procurados. 'Casais ou famílias que passam o dia fora de casa preferem comprar as garrafas menores', conta. As garrafas com 10 litros de água mineral são vendidas a R$ 6,00, enquanto os garrafões de 20 litros são comercializados a R$ 5,00.
Um comentário:
Que tal colocar um bombeiro hidraulico na Presidencia da COSANPA? Ele certamente saberia onde está o problema da Cosanpa? Fora os ratos que estão a fazer toda sorte de barbalhices e barbalhidades com o povo de Belém!
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