No AMAZÔNIA:
Enquanto a maioria dos servidores se manifestava do lado de fora, uma comissão, formada por enfermeiros e técnicos da Santa Casa se reunia com o presidente da instituição, Maurício Bezerra. Já no final da manhã, as conversas foram encerradas. Ao receberem a notícia de que não foi dada garantia para comprimento de nenhuma das reivindicações, os servidores ficaram ainda mais insatisfeitos. Nesse momento, a ameaça de paralisação ficou evidente. 'Da pauta de vocês, nada foi acertado. Agora, precisamos decidir o rumo', dizia Luiz Menezes, coordenador do Sindisaude, que ouvia muitos servidores gritando a palavra 'greve' como resposta. 'Temos que evitar dizer essa palavra, mas sim praticá-la', prosseguia Menezes.
Com o impasse, ficou acertado que no próximo dia 10 de agosto, às 10 horas, no auditório da Santa Casa, a categoria volta a se encontrar, em uma assembléia geral, para decidir se irá paralisar. 'Até agora tudo indica que haverá greve', conclui o coordenador do Sindsaude.
Na nota enviada à redação, a assessoria de imprensa disse que 'as demandas relacionadas ao pagamento de risco de vida, a mudanças de percentuais de insalubridade e a isonomia de plantões não estão dentro da competência legal da Fundação'. Mesmo assim, a diretoria do hospital se comprometeu em receber um documento dos trabalhadores e mediar uma reunião junto aos órgãos competentes para receber as reivindicações.
Sobre o não pagamento de plantão de horas extras ficou acertado que os casos que forem encaminhados ao RH da instituição serão levantados e, se forem constatadas pendências, os pagamentos serão regularizados. 'Quanto às condições de trabalho na Santa Casa, a direção do hospital explica que o governo vem investindo em obras voltadas à melhoria da infraestrutura e que em 1 ano e meio mais de 8 milhões de reais já foram investidos em dezenas de setores e que a recuperação do prédio e aquisição de equipamentos continuam em andamento', finalizou a nota.
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