quinta-feira, 30 de julho de 2009

Reposição de aulas e dicas de prevenção

No AMAZÔNIA:

Aulas aos sábados e férias só às vésperas do próximo carnaval, assim será a rotina escolar dos cerca de 1 milhão de alunos da rede de ensino pública estadual do Pará. O motivo da extensão do calendário de aulas é a reposição dos dias perdidos em virtude da greve dos professores. A paralisação dos servidores durou 40 dias, porém comprometeu 28 dias letivos. Será esse o número de aulas que acrescido ao calendário oficial da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Pelo novo calendário, o ano letivo de 2009 encerrará dia 10 de fevereiro e não 8 de janeiro, como estava previsto anteriormente. As aulas recomeçam na próxima segunda-feira, dia 3.
A Seduc bateu o martelo sobre o calendário de reposição de aulas sem a aprovação oficial do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Estado (Sintepp). 'Fizemos uma reunião com a categoria (dos professores) para apresentação do calendário de reposição em junho. Os representantes do sindicato aprovaram a proposta apresentada, mas pediram o prazo de uma semana antes de se pronunciarem oficialmente sobre o assunto. No entanto, o prazo expirou e até agora o sindicato não procurou a Seduc', relata a coordenadora de matrícula da secretaria, Suely Domont. Ninguém do Sintepp foi encontrado para comentar o assunto.
Contudo, o calendário de reposição determinado pela Seduc não será seguido por todas as escolas da rede. 'Nem todas as escolas paralisaram as atividades durante 28 dias. Algumas aderiram ao movimento depois ou suspenderam a greve antes do fim das negociações. Existem escolas, por exemplo, que só precisarão repor 10 dias letivos', conta Suely Domont. As escolas que se enquadram nessa situação foram orientadas pela Seduc a elaborarem seus próprios calendários de reposição. O planejamento de aula deve ser encaminhado à secretaria até dia 7 de agosto. O Pará possui 1.216 escolas públicas estaduais.

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