No Blog Juventude em Pauta, devidamente atualizado, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) assina, sob o título acima, o seguinte artigo:-------------------------------------------
A sociedade paraense tem assistido nas últimas semanas uma intensa campanha da oposição tucana contra a distribuição dos Kits Escolas por parte do Governo Popular de Ana Júlia (PT) a todos os estudantes de rede pública. Uma campanha ao mesmo tempo infame e curiosa na tentativa de desqualificar a inédita iniciativa de assegurar condições básicas ao desenvolvimento dos estudos por alunas e alunas de todos os cantos do nosso estado.
Se puxarmos pela memória ou pesquisarmos nos arquivos de jornais paraoaras, pouco encontramos manchetes e reportagens sobre a década de arroucho salarial no estado, sobre o desabamento do Lauro Sodré por pouco não na cabeça dos seus alunos, sobre as inúmeras greves de servidores e professores em todo o Pará, sobre os tímidos números orçamentários destinados à educação pública, sobre os "alunos-jacarés", sobre a reação violenta dos cacetetes contra os que não aceitavam a filosofia tucana para a educação, pela qual os mestres deveriam fingir que ensinam, enquanto os discentes simulariam estudar, ou mesmo sobre as contantes denúncias de mal uso dos recursos do Fundef. Também jamais disseram nada sobre o impacto dessa herança na hora da tentativa de se reverter essa política.
Mas, quanto a isso não fazemos cerimônia. Simplesmente trabalhamos com afinco e seriedade. E a distribuição de pins, canetas, sacolas, lapiseiras, agendas, uniforme e mochilas, o tal Kit Escolar, faz parte da agenda destemida de inversão de pioridades que pratica a governadora Ana Júlia. Isso, além do processo de ampliação, reformas e expansão da rede pública estadual, visa assegurar as condições básicas do desenvolvimento dos estudos para a nossa juventude.
Talvez por nunca se interessarem por isso, os jornalões vinculados a interesses diferentes dos nossos, nem sequer imaginam - quiça precisem pesquisar hoje em dia para nos responder - o peso que têm esses ítens nas contas domésticas de nossa gente humilde que necessita da escola pública para fazer dos seus filhos maiores do que as oportunidades anteriores fizeram seus pais. O Governo Popular sabe, pois é fruto das lutas deste povo.
Enquanto os históricos manda-chuvas deste estado e seus escribas se preocupam em passar a lupa atrás de supostas irregularidades, usando cada leviandade tomada por hipótese como propaganda diária contra a universalização das condições de estudo, observamos pais e alunos felizes com essa nova possibilidade de estudo com os materiais fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem.
Contudo, não ficamos calados. A Secretaria de Educação (SEDUC) respondeu a cada insinuação maldosa daqueles que nada têm de compromisso com o povo acerca dos Kits Escolares, a todas as instituições que requisitaram esclarecimentos. Porém, fingem que estamos calados.
O ódio maior é manifestado porque na apresentação do material, especialmente nas agendas, informamos aos alunos dos avanços na educação e outras áreas do estado. Isso não pode! É muita gente, muito jovem, muito pai e mãe de família sabendo o que os jornalões omitem e omitem porque estão comprometidos com o retorno ao poder das oligarquias e para isso há que se deixar o povo mal informado, no desconhecimento.Quem duvidar, solicite ao procurador Firmino Mattos a cópia do ofício 198/2009 enviado pela SEDUC. Está tudo lá, respeitando a mais radical legalidade. E quanto a isso nada tememos. Por isso o desespero dos adversários que tentatarão repetir mil vezes a mentira.
Nosso governo investe na juventude. O Bolsa-Trabalho é premiado pelo Governo Federal por qualificar até agora 47.500 jovens para o mercado de trabalho. Agora, para combater a crise, 84 milhões a mais serão investidos para ampliar o programa. O Governo Popular encaminhou à ALEPA proposta de regulamentação da meia-passagem intermunicipal, que concederá o benefício de pagar metade nas tarifas da cidade em que mora o estudante à cidade em que estuda, possibilitando o combate à evasão escolar. E agora temos os Kits Escolares. Antes disso, nada havia sido feito.
A direita paraense é atrasada e tacanha. Prefere a política pequena e mesquinha às grandes causas. Não é à toa que sempre colocou seus interesses particulares acima dos grandes projetos de desenvolvimento do estado. Ela, assim como suas aparentadas mundo afora, acredita que as desigualdades são naturais. Desse ponto de vista, os Kits Escolares lhe parecem um búfalo fluorescente de duas cabeças. Afinal, é "anormal" e "anti-natural" investir em educação e no desenvolvimento do estudo de alunos de baixa renda que frequentam a rede pública.
Para nós, as desigualdades são sociais, por isso pegamos este búfalo pelos chifres.A direita, repito, neste episódio dos Kits Escolares, revela sua face anti-povo, seu histórico projeto de sucatear e virar às costas à educação e perde uma grande oportunidade de fazer diferente, deixando a política pequena de lado e abraçando a grande causa de fazer do Pará uma terra de direitos.
6 comentários:
É nogento e chega ao extremo da demagogia o show verborágico do PT em tentar justificar suas canalhices desqualificando a direita. Quem é o PT para falar mal de qualquer governo que lhe antecedeu? Qual o patrimônio moral e ético do PT?
Um partido que protagoniza um dos governos mais caóticos da história do estado não tem condições morais de criticar quem quer que seja, principalment na área da educação onde ano passado a governadora da terra de direitos mandou "sentar o cacete [desculpem a expressão] nos professores em greve". Esse discurso barato de herança maldita não cola mais, por que o PT já teve tempo suficiente para mostrar a que veio, tanto que está aí, não param de pipocar denúncias e mais denúncias sobre irregularidades nesse governo engessado pelo jogo de interesses que trava a máquina administrativa colocando o Pará entre as piores administrações do país.
O que o PT deveria fazer era reconhecer suas deficiências [incompetência mesmo] e buscar soluções para os problemas que ele mesmo criou inviabilizando o desenvolvimento do estado, o aimento estratosférico da violência e o aumento do clientelismo via as bolsa-esmolas patrocinados com o dinheiro público que não resolve os problemas das minorias.
Esse deputado petista é um tremendo cara de pau.
Fazer o quê mesmo, se o cara acredita em papai noel.
Gracinha o deputado, mas com o mesmo discurso esgarçado pelo tempo, usado e abusado por todos os detentores do poder - todos, aliás, representantes da mais descarada direita, usando disfarces - PSDB, PT, PDT, PPS, PMDB, DEMO, escambáu: na falta de defesa, vamos acusar governos passados, "que deram as costas para o povo, enquanto nós somos um governo do povo, pelo povo e para o povo", e tome blá-blá-blá. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas o engrçadinho deputado esqueceu de responder, com seriedade e honestidade, por que não houve licitação, por que o tão precioso "investimento em educação" não tem o menos pejo em fazer propaganda descarada, por que a contratação de empresa de outro Estado, etc. etc. etc. Por que, deputado, por que? Sem respostas evasivas, com a dignidade que se espera de um parlamentar, principalmente um que se arvora em defensor do povo.
O deputado é mais um adepto de "o fim justificam os meios."
Era só o que faltava!! "Atrasado" e "tacanho" é quem acredita nesse discurso barato e demagógico do deputado!!
Passa mais tarde, Bordalo. E nãoenche o saco com esse discurso vazio e demagogo. Acabou a época do discurso, agora a população quer resultado. E isso, infelizmente, esse governo petista anajulista não tem. E se não tem, é porque já se passaram mais de dois anos de Governo e vocês só ficam nesse lari-lari, não têm projeto, não sabem governar e , pelo jeito, não querem aprender. A cada ano que passa a coisa vai ficando pior. Eu só quero ver como vamos chegar em 2010. Aliás, já sei: vocês vão continuar com esse discurso de herança maldita. É nada para quem foi eleita com um discurso de mudança e iludiu o eleitorado.
Tenho certeza que o povo paraense vai saber dar a resposta.
Postar um comentário