O Brasil é um dos maiores fornecedores de minérios para a indústria global. Além de exportador, o país também capta investimentos internacionais em mineração. O significado da produção mineral brasileira para o crescimento desse setor no mundo foi o tema da palestra 'Globalização da indústria mineral', ministrada pelo geólogo e economista Luciano de Freitas Borges, presidente da Stell Mining, na abertura das palestras do I Congresso de Mineração da Amazônia, que segue até esta quinta-feira (13), paralelamente à Exposibram - Exposição Internacional de Mineração no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
De acordo com Luciano Borges, o governo brasileiro tem se esforçado para atrair investimentos externos e ampliar a participação em organismos internacionais. O setor mineral brasileiro recebe, a cada ano, mais de R$ 1,5 bilhão em investimentos. Contudo, a indústria mineral do país ainda enfrenta obstáculos legais e estruturais para se desenvolver plenamente. 'Ainda não encontramos um ponto comum entre a realidade do Brasil e a legislação vigente', explicou o geólogo.
Os investimentos em mineração, segundo Luciano Borges, vêm de mercados estrangeiros. Por isso, é importante que a indústria mineral brasileira busque cada vez mais a internacionalização. 'Companhias como a Vale, a Gerdau e a Votorantim se consolidaram em outros países. É preciso também mudar nossa imagem lá fora, onde ainda pensam que o Brasil é apenas um fornecedor de matéria-prima bruta, um imenso garimpo', disse Luciano. Participaram dos debates Demian Fiocca (Diretor-Executivo da Vale), José Carlos Vieira (Gerente Geral da Alcoa) e o deputado estadual Gabriel Guerreiro.
Leia mais no Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto
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