A cúpula da Polícia Civil comemora – discretamente, mas comemora – a prisão de dois bandidos que participaram da tentativa de assalto, seguida de morte, do assessor jurídico do Grupo Líder José Francisco Vieira.
Comemora porque, primeiro, acha que conseguiu desmontar completamente versões de que o advogado havia sido vítima de um crime de encomenda.
Comemora porque, segundo, acha que conseguiu desmontar a impressão de que estava desnorteada, sem qualquer pista a seguir para prender as pessoas que cometeram o crime.
Comemora porque, terceiro, acha que conseguiu desmontar completamente versões de que estaria encobrindo a possibilidade de participação de membros da família Rodrigues na morte do genro de Oscar Rodrigues.
Comemora porque, quarto, acha que o setor de inteligência da Polícia Civil saiu-se, pelo menos desta vez, melhor que o esperado. “Foi uma vitória da inteligência. O dr. Geraldo [Araújo, secretário de Segurança Pública] tem insistido que precisamos opor a inteligência da polícia à inteligência dos bandidos. E tem insistido que temos de trabalhar em silêncio. Não podemos ficar falando demais. Tínhamos muitas informações sobre os bandidos logo depois do crime. Mas preferimos silenciar. Foi uma vitória da inteligência”, disse ao blog uma fonte da Polícia Civil.
Das mais qualificadas.
2 comentários:
É , mesmo, para comemorar.
Ao menos um "gol de honra" a favor, contra essa goleada que o crime está aplicando, há muito tempo.
A "dona" Justiça é que não ajuda quase nada.
Comemora o que mesmo?
A câmera filmou tudo. Os caras apareceram de cara limpa, durante muito tempo, olhando até para as câmeras. Parecia que queriam ser identificados. Aí vem a polícia com toda aquela "presença" para a mídia, como se tivesse desvendado o crime mais perfeito do mundo. Pera lá, tenha paciência. O que não faltou foi autoridade: lá estavam: secretário de segurança, delegado geral, delegado da cidade, delegado do bairro etctetctetc...
Vejam bem, até sua exa. Geraldo Araújo que, confesso, achava que nem tinha ainda ssumido o mais alto cargo da segurança no Estado deu o ar de sua graça.
É isso aí, quando as luzes se ascendem, o que não falta é "otoridade" de segurança pública.
Roberto Souza
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