O valor do PIB (Produto Interno Público) do Pará em 2006 foi R$ 44,376 bilhões, um crescimento de 7,11% em comparação ao PIB de 2005, de R$ 39,150 bilhões. Foi a terceira maior variação real entre os estados brasileiros, atrás apenas de Ceará (8,04%) e do Espírito Santo (7,71%). Foi bem superior à taxa do Brasil, de 3,97%. O Pará manteve a liderança na região Norte, com participação de 36,98% do PIB regional (R$ 120 bilhões), seguido pelo Amazonas, com 32,63%. Em 2006, o Pará representava 1,87% do PIB nacional, ocupando a 13ª colocação, a mesma do ano anterior. A tendência da taxa do PIB paraense é de crescer nos anos de 2007 e 2008.
Mas a nova série de contas regionais do PIB do Pará, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (14) em Belém, mostra outra realidade bem diferente, com uma má distribuição da riqueza do Estado entre a sua população. O PIB per capita paraense subiu de R$ 5.612 em 2005 para R$ 6.241 em 2006, o que representa apenas 49,19% do valor do PIB nacional. Com isso, manteve a 22ª posição no ranking dos Estados brasileiros (à frente apenas de Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí). Ou seja: o sexto pior PIB per capita brasileiro. E o pior entre os sete estados da região Norte (o melhor é o do Amazonas, de R$ 11.829).
Leia mais no Pará Negócios, do jornalista Raimundo José Pinto
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