De Leopoldo Juventude em Pauta Vieira, sobre as críticas do Lobão à obra do Chico:
Eu ouvi isso da boca desse gênio do rock brasileiro, o Lobão, em 2002, quando jantamos juntos na Estação da Docas. Ele veio falar sobre Indústria Cultural e Direitos Autorais na Semana Jurídica que o CA [Centro Acadêmico] de Direito organizava em homenagem ao Paulo Fonteles. Depois de dizer que não gostava também do pai do Chico, ele ainda complementou: o maior problema dele é ser pai do Chico Buarque.
Eu adoro ele, como adoro o Chico. O que as pessoas têm que entender é que esse é o papel dele. Imagina se o maior roqueiro brasileiro vai dizer que a Bossa Nova é linda e maravilhosa e que ele só compra CDs do Chico. Acordem! Isso puro marketing, e marketing que ele faz e que o Chico também. Ou alguém acha que pegar mulher casada na cara dura, em pleno domingo na praia do Leblon, é pura testosterona?
Lobão é gênio, inclusive na autopromoção. O que ele fez para voltar à mídia por cima como voltou, após aquele fantástica cartada de vender CD em banca de revista e dar palestra em universidade em vez de fazer show. Foi coisa de louco. Estávamos em plena era neoliberal na música, com aquela expansão terrível, quase nazista, do pagode.
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