A Braz de Aguiar virou o point dos bandidos que aplicam a saidinha.
Saidinha, para quem não sabe, é como se chama aquele assalto em que os bandidos seguem a vítima que saiu de um banco – supostamente com dinheiro, é claro – para abordá-la mais adiante, no momento oportuno para dar o bote.
Há poucos dias, um cidadão foi afanado em R$ 6 mil, quando saiu de uma agência e estava naquela alameda - a MacDowell - que liga a Braz de Aguiar à Gentil.
Houve até tiros. Vários.
Dias antes, um casal saiu da agência da Caixa Econômica na Braz de Aguiar, aquela que fica quase em frente aos Maristas, entrou no caso e seguiu em frente.
Quase no cruzamento com a Benjamin, bem em frente à Zoomp, o carro foi trancado por uma moto onde estavam os dois bandidos.
Foi tudo muito rápido, como rápidos são os assaltos.
Os larápios começaram a bater com o revólver nos vidros do carro e ameaçavam atirar. O motorista os abriu. Um dos bandidos passou a mão na bolsa da senhora que estava no carro, voltou para a moto e a dupla ganhou o mundo.
O assalto ocorreu por volta das 12h30. Todo mundo que estava às proximidades viu. Mas ninguém fez nada.
E nem pôde fazer. Se fizesse, poderia morrer.
Na terra do faroeste, é assim.
Infelizmente, é assim.
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