domingo, 9 de novembro de 2008

Dívida de R$ 2 levou à morte de jovem com 22 facadas

No AMAZÔNIA:

Em Icoaraci, uma dívida de R$ 2 levou à morte um rapaz. Ele foi assassinado com 22 facadas pela pessoa para quem ele devia. Segundo a polícia, o acusado já estava há algum tempo cobrando os R$ 2 que tinha emprestado ao rapaz. 'E ele sempre respondia ‘deixa isso pra lá’, em tom de brincadeira. Mas o ‘cara’ não quis deixar pra lá e matou o outro', disse uma moradora da rua onde ocorreu o crime, que se identificou apenas como Josiane. A crueldade do crime chocou a população. 'Foi muito feio. Ele ficou completamente desfigurado, com facadas em todo o corpo', lembra Josiane.
Outro caso ocorreu no Ver-o-Peso, há pouco tempo. Segundo o major Michel Camarão, um homem foi assassinado durante um jogo de baralho, por causa de trapaças e de uma dívida de R$ 1. 'Ele devia R$ 1, começou a trapacear e foi morto por um parceiro do jogo. Por isso que a polícia tem combatido estes jogos de baralho que são constantes na área e configuram contravenção quando há aposta', frisou Camarão.
De acordo com o major, alguns crimes são praticamente impossíveis de serem prevenidos. 'Depende muito da pessoa que pratica o crime, o que motivou o ato. Não existe uma fórmula para evitar que uma pessoa mate outra. É uma questão de momento, de raiva, de fúria', frisou.
Pode até não ser uma medida preventiva, mas já é de se esperar que dívidas de drogas, rixas, ciúme doentio e inimizades possam resultar em tragédias. 'Portanto, ouvir avisos nunca é demais. Acontecem muitos casos em que uma pessoa avisa muitas vezes a outra o que vai fazer, e mesmo assim a outra pessoa não se afasta ou não liga para as ameaças. E a situação vai ‘enchendo’ de uma forma até que em um certo momento ocorre um crime, através de um ato impensado de quem mata', adverte o major.
Ele citou um outro caso, ocorrido no Ver-o-Peso há pouco tempo. 'Um homem conhecido como 'Índio' tentou matar a dona Neuza, que é uma das vendedoras da feira. Quem mandou ele matar a mulher ia pagar uma peteca de cocaína pelo serviço. Isso mesmo, uma peteca de drogas em troca de um assassinato', contou o oficial. Por sorte, dona Neuza não morreu e os motivos que levaram alguém a encomendar sua morte não chegaram a ser bem esclarecidos.

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