No AMAZÔNIA:
O delegado Paulo Tamer disse que todos os levantamentos feitos pela Polícia Civil demonstram que os integrantes dessa quadrilha praticam assaltos, e não homicídios.
'Eles respondem por 157, 288 (artigos do Código Penal que tipificam, respectivamente, roubo e formação de quadrilha). São presidiários foragidos, porque praticaram crimes de roubo. Não há no currículo do Marcelo (Rodrigues Santiago) e nem do ‘Cearazinho’, com exceção do Walber, que ficou do lado de fora (da casa), crimes de homcídio. Os crimes dos outros (bandidos) são roubo. Isso mostra o ‘modus operandis’ (maneira de agir) da quadrilha'. No entanto, segundo o delegado, isso não significa dizer que está fechado o caso. 'Ele (o caso) está, vamos dizer assim, 80% concluído', afirmou.
O delegado também comentou sobre o veículo Astra. 'É uma outra forma de agir. Eles não estão mais roubando (carro) para fazer um assalto ou uma execução. Eles simulam uma compra. Não significa dizer que não quitaram (o veículo). Eles simularam uma compra em nome de outra pessoa, e essa pessoa foi presa ontem (terça)', afirmou.
Tamer acredita no envolvimento desta pessoa no crime. 'Mas faltam elementos dentro dos autos (o inquérito que apura o crime). Não posso ainda fazer essa afirmação. Mas chegamos nele (nessa pessoa) na segunda-feira, e sabíamos que o Astra não era roubado', completou Tamer.
O diretor da DPM também informou que os dois presos foram identificados por meio das câmeras. 'As câmeras confirmaram nossas suspeitas de quem era a quadrilha. A equipe do delegado Éder Mauro já estava trabalhando, desde o sábado, em Marituba e Ananindeua, em razão das investigações que vinham sendo desenvolvidas. A divulgação das imagens e as informações vindas só solidificaram nossas investigações, que resultaram na prisão dos dois. E eles (os dois presos) viram que, com o material que tínhamos nas mãos, eles não podiam negar. Inclusive, o Walber está com mesma roupa do dia do crime', contou.
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