No AMAZÔNIA:
O delegado Paulo Tamer disse que foi encontrada uma cápsula, provavelmente deflagrada do revólver calibre 38 do advogado, que tinha porte de arma e é ex-militar das Forças Armadas. 'Eles (os dois presos) afirmaram que ele reagiu e disparou um tiro', disse Tamer. O delegado contou que os investigadores já sabiam que o advogado havia reagido. Tanto que as lesões que ele apresentava na mão eram compatíveis com um gesto de defesa, de reação. Em relação ao tiro na cabeça do advogado, o delegado disse que somente 'Cearazinho' poderá explicá-lo. 'Só o ‘Ceará’ pode responder. O Walber disse que o autor do tiro é de estatura inferior ao advogado e sentiu que seria dominado pela vítima. Aí, deu o primeiro (tiro) e, quando virou, deu o segundo'.
Ainda conforme Tamer, Walber não entrou na casa. Ele ficou na porta. E o 'Bisteca' não aparece nas imagens. 'Mas ele estava em outro carro, no segundo pino de fuga', explicou. Pino é uma expressão que significa fuga. O delegado disse que os policiais acreditam que alguém forneceu informações sobre a família, em uma 'parada dada'. 'Alguém deu alguma informação sobre a família, o que poderia ter na casa, se ele (o advogado) andava com dinheiro ou sem dinheiro. Eles (os dois presos) estão falando que iam lá para tomar uma quantia entre R$ 80 mil e R$ 100 mil'. Mas a família da vítima informou aos policiais que o advogado não guardava valores em casa, completou Tamer.
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