No AMAZÔNIA:
Pensando em não repetir uma temporada frustrante como foi a de 2008, o Paysandu realizará uma seqüência de reuniões nos próximos dias, a fim de iniciar o planejamento para o ano que vem. O presidente Luiz Omar Pinheiro e os diretores do departamento de futebol, além do presidente do Conselho Deliberativo, Ricardo Rezende, discutirão os rumos do clube para a próxima temporada. De acordo com Luiz Omar, estas reuniões darão seqüência ao planejamento estratégico que começou no mês passado com as primeiras negociações para a dispensa e renovação de alguns atletas.
Com a convicção de que permanecerá no cargo em 2009, Luiz Omar alegou que o Paysandu não pode esperar o início da próxima temporada para começar a tomar as providências necessárias. De acordo com o técnico, o projeto-2009 prevê a conquista do Campeonato Paraense e o acesso à Série B do Brasileiro. Por isso, a necessidade de um elenco forte para, na pior das hipóteses, conquistar uma das vagas paraenses na Copa do Brasil de 2010.
As principais preocupações do mandatário bicolor são com as renovações de contrato de alguns jogadores considerados importantes para a campanha bicolor no ano que vem, como os laterais Boiadeiro e Jucemar, o volante Mael e o atacante Samuel Lopes, cujos contratos expiram no final deste mês. Além de peças de reposição para os jogadores que já deixaram a Curuzu, ainda precisará agilizar a contratação de reforços. Mas estas contratações somente deverão se encaminhadas depois da chegada do novo treinador.
Apesar de o projeto do Papão ser diretamente ligado à valorização das divisões de base e a manutenção da política de 'pés no chão', Luiz Omar afirmou que existe a possibilidade de parcerias com colaboradores e patrocinadores, que novamente bancariam contratações de jogadores com salários mais altos, como ocorreu neste ano com Luís Mário, Léo Guerra e Fábio Oliveira.
'Nós vamos esperar o que os colaboradores vão nos apresentar para depois discutirmos a viabilidade', disse Luiz Omar, ressaltando que no inicio desta temporada foram oferecidos inúmeros jogadores ao clube, mas a maioria acabou sendo descartada por decisão do técnico Givanildo Oliveira ou da própria direção de futebol.
'Como vamos manter a folha salarial em torno de R$ 150 mil a R$ 200 mil por mês, jogadores mais caros só deverão ser contratados com ajuda dos colaboradores. Mas esses atletas oferecidos só virão para a Curuzu se passarem pelo crivo da diretoria e da comissão técnica. Vamos procurar evitar os erros que cometemos este ano, como foram os casos do Léo Guerra e do Fernando Oliveira', explicou Luiz Omar.
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