terça-feira, 4 de novembro de 2008

Assaltante mata parceiro

No AMAZÔNIA:

Um assaltante morreu por erro do parceiro de crime, ontem de manhã, no Mercado de Carne do Ver-o-Peso, situado na avenida Boulevard Castilhos França, centro de Belém. Romulo Costa da Silva, de 20 anos, e mais dois cúmplices tentaram roubar R$ 14 mil de um marchante que reagiu contra a abordagem dos bandidos. Houve luta corporal e um dos assaltantes efetuou vários disparos, atingindo Romulo fatalmente. Ele teve morte instantânea.
De acordo com o delegado Antonio Costa Neto, da Seccional do Comércio, o marchante, cuja identidade será preservada, dirigiu-se até o Mercado de Carne, que está desativado para reformas, com a intenção de apanhar o dinheiro em seu escritório. A quantia foi arrecadada com a venda de carne na feira livre. Por volta das 11h15, Romulo e os dois comparsas renderam o marchante com um revólver calibre 38 de numeração raspada, ordenando que abrisse o cofre onde estava os R$ 14 mil. A vítima não concordou com os ladrões e começou a lutar com eles. No meio da confusão, um dos bandidos atirou quatro vezes com o revólver e acabou matando acidentalmente Romulo. Os assaltantes resolveram fugir do Mercado de Carne sem levar o dinheiro. Eles abandonaram o revólver na sarjeta.
Populares avistaram a dupla correndo e avisaram policiais militares que circulavam próximo ao local sobre os tiros. Assim que a PM entrou no mercado, encontrou o corpo de Romulo no chão, com sangue na boca, além de chaves de um veículo na mão. As chaves eram de um Gol branco, placas JTT 0266, cujos documentos estão no nome de Delma Pinto do Nascimento. Dentro do carro foram encontrados a carteira porta-cédulas que seria de Delma, bem como os documentos de Romulo, inclusive a carteira de identidade. O Gol teria sido usado na condução dos assaltantes até o Ver-o-Peso momentos antes do roubo mal sucedido. Até o início da tarde de ontem não se sabia se o carro era roubado ou de alguma conhecida dos ladrões.
O marchante se apresentou à Seccional do Comércio para contar como aconteceu a tentativa de assalto e a morte de Romulo. Segundo o delegado Antonio Costa Neto, havia quatro cartuchos não-deflagrados no revólver que será periciado junto com o veículo. Até ontem, os demais assaltantes parceiros de Romulo não tinham sido encontrados pelas polícias Civil e Militar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Seria isso o tal capitalismo "selvagem"?!