quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Alunos fazem protesto

No AMAZÔNIA:

Com nariz de palhaço, faixas e apitos nas mãos, alunos do sétimo e oitavo semestres do curso de Medicina da Universidade Federal do Pará interditaram parcialmente, ontem à tarde, a avenida Generalíssimo Deodoro, no trecho que compreende as ruas Bernal do Couto e Oliveira Belo, no bairro do Umarizal, em protesto contra a falta de professores nas salas de aula e aulas práticas de ginecologia e obstetrícia. Eles dizem que quando os professores aparecem nas salas querem passar em cinco horas o que não passam em cinco dias, mas no final do mês o livro de presença é todo assinado como se comparecessem para ministrar as aulas.
Segundo os alunos, eles já tentaram conversar com o reitor, professores e diretores e também já fizeram denúncia junto ao Ministério Público Estadual para solucionar o problema, mas, segundo eles, ninguém tomou providência alguma. Eles dizem também que os professores não são cobrados e não recebem punição pelas faltas. As aulas práticas que eram realizadas na unidade de saúde de obstetrícia e ginecologia do hospital Santa Casa, chamada de 'tijolinho', agora passaram para os unidades de saúde do município. Mas, nas unidades do município não existem salas e nem material disponíveis para as prometidas aulas práticas. Além disso, a maioria dos professores nunca comparece para ministrar as disciplinas, prejudicando assim, o desempenho dos alunos. Isso acontece durante toda a extensão do curso.
'Nós estamos largados, passando pela matéria sem passar pela aula prática, que é coisa básica e que temos direito. Nos postos de saúde não temos um lugar fixo e nem material. A Santa Casa era onde ficávamos, mas devido ser um hospital de alto risco, não pode mais pôde mais ceder espaço. Temos que nos virar sozinhos e contar com a sorte e força de vontade. Queremos mostrar à sociedade o nosso problema e a deficiência que existe no sistema básico de saúde. Por isso que ocorreram muitas mortes na Santa Casa. Como querem um bom profissional sem dar estrutura', diz a estudante do oitavo período, Aniele Madeira.
Durante o protesto, os alunos bloqueram também a entrada do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA, exibindos faixas com mensagens cobrando a presença dos 30 professores comprometidos com a instituição e 'Queremos Estudar'.
O diretor do curso, o médico Cláudio Galeno, diz que a qualidade do ensino deve ser preservada. Agora os alunos serão parceiros e também irão fiscalizar a presença dos professores e através de documento comunicar a diretoria sobre a falta de professores em salas de aula. 'Existe um convênio com a Sesma que habilita a entrada de alunos nos postos de saúde da Sacramenta, Cremação, Jurunas, entre outros. Não é um convênio voluntário. Tem os laboratórios de atividades, mas os professores não estão comparecendo. Agora os alunos vão fiscalizar os professores, os quais serão penalizados com desconto na folha salarial.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou aluno do curso de medicina da manhã e estou exatamente cursando as disciplinas de Ginecologia e Obstetrícia. Não concordo com o que dizem estar acontecendo. Desde o segundo semestre de 2007 estamos escutando a mesma lorota por part6e dos Dirigentes e da reitoria da UFPA . Fomos inclusive a uma das tais reuniões da enrolação eleitoreira que chamam de Forum de Saúde ,momento em que escutamos da boca da Vice Reitora Regina Feio ,hj candidata a Reitora de que em uma semana resolveriam a questão de espaço para as aulas práticas de Ginecologia e Obstetrícia juntamente com o Secretário Adjunto da Sespa na época o também professor Walter Amoras. Tudo Mentira. Não resolveram nada. A Dra Tânia e o Dr Galeno também são só enrolação e estão é com medo de serem denunciados pois eles acompanharam diretamente as invenções de um sonho de verão vendido pela Reitoria e o Dr Amoras . Os professores da manhã nos alertaram e nós por motivos diversos preferimos dar ouvidos aos Professores Alcântara , Galeno e Tânia. Eu estou profundamente arrependido . Fomos engandos . Esse pessoal é o verdadeiro responsável pelos descalabros e pela falta de aulas práticas que não estão acontecendo nos curso de Ginecologia e Obstetrícia . Agora que eles foram eleitos , pois nos enganaram novamente querem tirar a responsabiliodade de suas costas talvez para endossar alguma candidatura a Reitoria . Basta de Mentira
Por questões obvias terei que assinar como anônimo .