No AMAZÔNIA:
Moradores da Terra Firme também aderiram ao uso de faixas e sirenes para protestar e reagir ao grande número de assaltos na área. Na rua São Domingos, entre a avenida Perimetral e a rua São João, eles colocaram faixas no meio da rua e sirene no poste, que alerta quando algum assalto está ocorrendo. Frases como 'Perigo. Constante assalto' e 'Socorro! O mundo está acabando e começou com a segurança pública' alertam para a situação difícil que os moradores estão vivendo, com os constantes assaltos.
Um protesto semelhante foi feito nas ruas de Breves, Triunvirato e adjacências, no bairro do Jurunas, no dia 20 de março deste ano. Lá, os moradores espalharam faixas com a frase: 'Atenção. Área Vermelha. Assalto', entre outras frases, e mandaram confeccionar outras 200 faixas, com a palavra 'Paz', para serem espalhadas na frente das casas. Holofotes, sirenes e câmeras nos postes e na frente das casas também estão incluídos no pacote de investimentos da comunidade. Já na Terra Firme, os investimentos foram mais tímidos, em função da renda mais modesta de seus moradores. Porém, a intenção de ambos é a mesma: pedir mais segurança.
A mobilização dos moradores tem um grande apoio, principalmente, daqueles que tem estabelecimentos comerciais no local. Proprietários de pizzaria, loja de materiais de construção e cybercafé já foram assaltados várias vezes e até ameaçados pelos assaltantes. Lá, os assaltantes estão agindo em 'arrastão'. 'Ficam dois homens em motos na esquina, enquanto um monte de assaltantes ataca, fazendo o terror e a ‘limpeza’ nos pertences dos moradores e comerciantes daqui', disse uma moradora, que não quis se identificar, por medo de represália dos assaltantes.
A rua São Domingos também está em obras. Tubulações estão nas ruas e, segundo os moradores, a prefeitura de Belém está realizando obra de drenagem na via, que deverá ser asfaltada. Só que, segundo eles, as obras iniciaram há cerca de seis meses e como a rua está 'revirada' e intrafegável, viaturas policiais não estão mais passando por lá. 'A gente precisa que essa obra seja logo concluída para que as viatura policiais possam voltar a passar por aqui porque do jeito que está só os bandidos é que estão entrando aqui', disse um morador, acrescentando que a obra fica parada durante vários dias seguidos até que os operários a retomem, novamente.
Os moradores reclamam que a situação está muito grave mesmo. Os assaltos ocorrem a toda hora e os assaltantes estão sempre bem armados e usando motos. Só um cybercafé foi assaltado duas vezes, na semana passada. Os assaltantes ainda retornaram ao local depois do segundo assalto para ameaçar o proprietário. Uma pizzaria grande existente na rua São Domingos também foi alvo de assaltantes no sábado, 29. E uma loja de materiais de construção já foi assaltada seis vezes. Uma placa de pedido de 'socorro' está colocada na frente do estabelecimento.
Uma professora que mora na rua, mas que não quer o nome revelado, assustada com a ação dos assaltantes, disse que já nem sai mais de casa à noite. Quando está retornando do trabalho, ela sempre liga para os filhos para que eles olhem para a rua e verifiquem se não tem assaltantes por lá. Quando a 'barra está limpa', os filhos abrem o portão da garagem assim que a mãe chega. 'Quando há perigo, eu não vou para casa. Dou um tempo para depois ir e entrar com meu carro na garagem. Faço isso porque a situação aqui está muito difícil', concluiu a professora.
De acordo com ela, os moradores já estão fazendo um abaixo-assinado para encaminhar a autoridades políticas, solicitando segurança pública e a conclusão da obra. Eles dizem que numa rua paralela a São Domingos há um PM Box e que durante o dia, o toque da sirene serve para alertar os policiais. Porém, à noite, eles não têm para quem pedir socorro, já que a rua também está intrafegável.
Moradores da Terra Firme também aderiram ao uso de faixas e sirenes para protestar e reagir ao grande número de assaltos na área. Na rua São Domingos, entre a avenida Perimetral e a rua São João, eles colocaram faixas no meio da rua e sirene no poste, que alerta quando algum assalto está ocorrendo. Frases como 'Perigo. Constante assalto' e 'Socorro! O mundo está acabando e começou com a segurança pública' alertam para a situação difícil que os moradores estão vivendo, com os constantes assaltos.
Um protesto semelhante foi feito nas ruas de Breves, Triunvirato e adjacências, no bairro do Jurunas, no dia 20 de março deste ano. Lá, os moradores espalharam faixas com a frase: 'Atenção. Área Vermelha. Assalto', entre outras frases, e mandaram confeccionar outras 200 faixas, com a palavra 'Paz', para serem espalhadas na frente das casas. Holofotes, sirenes e câmeras nos postes e na frente das casas também estão incluídos no pacote de investimentos da comunidade. Já na Terra Firme, os investimentos foram mais tímidos, em função da renda mais modesta de seus moradores. Porém, a intenção de ambos é a mesma: pedir mais segurança.
A mobilização dos moradores tem um grande apoio, principalmente, daqueles que tem estabelecimentos comerciais no local. Proprietários de pizzaria, loja de materiais de construção e cybercafé já foram assaltados várias vezes e até ameaçados pelos assaltantes. Lá, os assaltantes estão agindo em 'arrastão'. 'Ficam dois homens em motos na esquina, enquanto um monte de assaltantes ataca, fazendo o terror e a ‘limpeza’ nos pertences dos moradores e comerciantes daqui', disse uma moradora, que não quis se identificar, por medo de represália dos assaltantes.
A rua São Domingos também está em obras. Tubulações estão nas ruas e, segundo os moradores, a prefeitura de Belém está realizando obra de drenagem na via, que deverá ser asfaltada. Só que, segundo eles, as obras iniciaram há cerca de seis meses e como a rua está 'revirada' e intrafegável, viaturas policiais não estão mais passando por lá. 'A gente precisa que essa obra seja logo concluída para que as viatura policiais possam voltar a passar por aqui porque do jeito que está só os bandidos é que estão entrando aqui', disse um morador, acrescentando que a obra fica parada durante vários dias seguidos até que os operários a retomem, novamente.
Os moradores reclamam que a situação está muito grave mesmo. Os assaltos ocorrem a toda hora e os assaltantes estão sempre bem armados e usando motos. Só um cybercafé foi assaltado duas vezes, na semana passada. Os assaltantes ainda retornaram ao local depois do segundo assalto para ameaçar o proprietário. Uma pizzaria grande existente na rua São Domingos também foi alvo de assaltantes no sábado, 29. E uma loja de materiais de construção já foi assaltada seis vezes. Uma placa de pedido de 'socorro' está colocada na frente do estabelecimento.
Uma professora que mora na rua, mas que não quer o nome revelado, assustada com a ação dos assaltantes, disse que já nem sai mais de casa à noite. Quando está retornando do trabalho, ela sempre liga para os filhos para que eles olhem para a rua e verifiquem se não tem assaltantes por lá. Quando a 'barra está limpa', os filhos abrem o portão da garagem assim que a mãe chega. 'Quando há perigo, eu não vou para casa. Dou um tempo para depois ir e entrar com meu carro na garagem. Faço isso porque a situação aqui está muito difícil', concluiu a professora.
De acordo com ela, os moradores já estão fazendo um abaixo-assinado para encaminhar a autoridades políticas, solicitando segurança pública e a conclusão da obra. Eles dizem que numa rua paralela a São Domingos há um PM Box e que durante o dia, o toque da sirene serve para alertar os policiais. Porém, à noite, eles não têm para quem pedir socorro, já que a rua também está intrafegável.
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