No AMAZÔNIA:
O número de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) acampados no município de Parauapebas cresce diariamente desde a última segunda-feira, quando o primeiro grupo de 400 integrantes do MST chegou à cidade. Ontem, o acampamento, localizado a 70 metros da Estrada de Ferro Carajás, já registrava 1,5 mil pessoas, segundo números do próprio movimento. A quantidade de barracas deve continuar aumentando pelo menos até o próximo dia 17, que marca o 12º aniversário do conflito que resultou na morte de 19 sem-terra pela Polícia Militar do Pará. Não existe confirmação oficial do MST, mas acredita-se que uma grande manifestação marcará a data na região sul do Pará.
Os manifestantes exigem responsabilidade social e ambiental da Vale e pagamento de royalties à região. Ainda de acordo com o MST, a polícia paraense tentou impedir a chegada de ônibus e carros com manifestantes no município, ontem. A barreira, no entanto, teria durado pouco tempo e, depois, os veículos conseguiram entrar em Parauapebas.
Em nota emitida no começo da semana, a Vale informa que 'a Justiça, na forma da lei, concedeu um interdito proibitório e uma medida liminar que visam a proteger as instalações da Vale, inclusive as que prestam serviços públicos para a população, em todo o País, notadamente em Parauapebas e Marabá'.
A empresa também afirma que 'enviou quatro comunicados às autoridades com responsabilidade sobre o assunto, informando que está ameaçada de prática de crime fartamente anunciada nos meios de comunicação'.
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