No AMAZÔNIA:
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) que faça reparos urgentes no Hospital de Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, localizado na 14 de Março, centro de Belém. A recomendação não tem poder de ordem judicial, mas seu descumprimento pode resultar em ação contra a Prefeitura de Belém. A recomendação vem após a vistoria que a procuradora regional dos direitos do cidadão, Ana Karízia Teixeira, realizou no hospital no último dia 25 de março. No relatório ela recomenda a solução imediata de alguns problemas físicos e pede informações detalhadas sobre os motivos da paralisação das obras de ampliação do hospital.
A Procuradoria deu um prazo de 10 dias para que a Sesma informe e responda sobre as providências tomadas sobre o reparo dos alarmes localizados nos postos de enfermagem, correção e adaptação das escadas para proporcionar segurança aos usuários; a adequação dos extintores de incêndio e desobstrução dos acessos a esses equipamntos; o reparo do elevador quebrado e disponibilização de equipamentos de proteção individual aos servidores.
As providências pedidas pelo MPF não encerram o procedimento de vistorias das condições do HPSM do Umarizal. No relatório, a procuradora Ana Karízia diz que as condições operacionais do hospital causam prejuízo aos pacientes internados e aos trabalhadores que lá atuam. Ela diz que se não houver resposta às solicitações, poderá entrar com ação civil pública contra o município de Belém.
Sobrecarga - A Sesma informou ontem que, embora tenha sido encaminhado para a imprensa, o relatório em questão, do MPF, ainda não foi entregue oficialmente para a Secretaria, que prestou todas as informações necessárias sobre a situação do Hospital Pronto-Socorro Mário Pinotti (Umarizal) durante a visita da procuradora Ana Karízia. A Sesma ressalta que já vem tomando medidas importantes para melhorar o atendimento nos dois pronto-socorros, tanto o Mário Pinotti (Umarizal) quanto o Humberto Maradei (Guamá).
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