quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Kaká não pode pisar na bola

Precisamente no dia 2 de dezembro do ano passado, o Espaço Aberto publicou um comentário sobre Kaká, o melhor jogador do mundo. Ali se dizia que ele, além de craque, é um bom caráter. Tem cara e jeito de bom menino, mas não pode ser ingênuo (veja aqui).
Pois agora, vejam só, desconfia-se que a relação do meia Kaká do Milan com a Igreja Renascer, dos bispos Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes, parece ir muito além da cessão do troféu de melhor jogador do mundo de 2007 que ganhou da Fifa para exposição.
Estevem e Sônia, se bem todos estão lembrados, foram presos nos Estados Unidos e respondem a processos por evasão de divisas e lavagem de dinheiro naquele país.
A revista "Carta Capital" desta semana informa que um promotor, Marcelo Batlouni Mendroni, encaminhou pedido à 1ª Vara Criminal de São Paulo, para que o jogador explique sua relação com a igreja e com seus fundadores. Por quê? Porque Kaká, segundo a revista, Kaká paga um dízimo anual à Renascer no valor de R$ 2 milhões.
Quer saber o promotor Mendroni três coisas:
1. Qual é o grau de amizade de Kaká com as pessoas acusadas;
2. Se os acusados costumam freqüentar a casa do jogador na Itália ou no Brasil;
3. Se Kaká freqüenta a casa dos bispos no Brasil ou nos Estados Unidos?
4. Se o jogador sabe o destino que foi e que é dado ao dinheiro das suas colaborações.

Viram só? É como aqui se disse. Ele é um cara legal. Dele, diz-se que é caseiro, estilo bem família, avesso a badalações, um ótimo caráter.
Não pode, todavia, ser inocente. É preciso saber quem ajuda.

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