No AMAZÔNIA:
O empresário José Dirceu Mazine, de 52 anos, proprietário de uma empresa de couros localizada no Outeiro, foi assassinado, ontem de manhã, em Icoaraci. O crime aconteceu por volta das 8h30, em frente à Igreja Batista, na avenida Lopo de Castro, entre as travessas 15 de agosto e Padre Júlio Maria, também conhecidas como 3ª e 4ª ruas, respectivamente.
José Dirceu foi baleado ao sair da igreja. Ele chegou a atravessar a rua para entrar em seu carro, um Ford Ecosport, de placa JVG 6989, que estava estacionado em frente ao templo. Com as chaves na mão, o empresário não teve tempo de abrir o veículo. Foi interrompido por dois homens que estavam numa motocicleta estacionada próximo de seu carro. Apenas o que dirigia a motocicleta usava capacete. O que vinha na garupa da moto saltou e chamou a vítima pelo nome. Após breve diálogo, o desconhecido disparou três vezes contra a cabeça de José Dirceu.
Após executar o empresário, o assassino retornou para a motocicleta e a dupla fugiu do local. Um homem que estava no local contou ter visto quando a motocicleta passou em alta velocidade. 'Ouvi barulho de três tiros e virei para saber o que era. Daí, já vi um homem caído no chão, junto ao carro, e dois numa moto que saía. Eles passaram tão rápido que não deu tempo de anotar a placa e nem de prestar atenção na marca. Só sei que eles entraram pela 7ª rua, na contramão, e foram embora', disse a testemunha. De acordo com outro morador, após entrar na 7ª rua, um dos suspeitos teria abandonado a motocicleta e fugido num táxi.
O homem que atirou em Mazine foi descrito por outra testemunha. 'Ele é moreno claro, de estatura mediana, tem um rosto cheio, com o queixo largo. Deu bem para ver a cara dele porque ficou o tempo inteiro sem capacete'.
Durante o levantamento feito no local do crime, peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves recolheram três cápsulas, provavelmente de calibre 38. O material será encaminhado à análise para posterior confirmação do calibre.
Mais aqui.
2 comentários:
Apenas mais um caso para a estatística, infelizmente. É a banalização da vida humana.
Quantos e quais serão os próximos do listão da barbárie instalada na capital do Estado do Pará?
Mas, pela recente entrevista da governadora, estamos indo bem e morando num paraíso há 1 ano.
No tucanato, era só uma "sensação" de insegurança.
Agora é o que?
Já sei, é a manjada história da "herança maldita", ainda não teve tempo e tome blá-blá-blá.
Mudou.
Pra ficar igual. Ou pior.
Anônimo,
É uma pena que pouca coisa mude para melhor.
Pouquíssima coisa.
Boa quinta-feira pra vc.
Abs.
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