Na FOLHA DE S.PAULO:
A ex-windsurfista Dora Bria, 49, morreu anteontem em acidente de carro na BR-040, em São Gonçalo do Abaeté (a 366 km de Belo Horizonte).
Ela seguia do Rio, cidade onde nasceu e morava, em direção a Brasília. Estava sozinha no carro no momento do acidente.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por volta das 17h50, Dora perdeu o controle da caminhonete L200 que dirigia, rodou na pista e bateu de frente com uma carreta com placa de Diadema (SP). Em seguida, o veículo dela capotou e saiu da pista. Ela morreu na hora.
Chovia na hora do acidente, e a pista estava molhada. Os passageiros e o motorista da carreta não ficaram feridos.
De acordo com a polícia, o trecho em que ela perdeu o controle do carro não registra muitos acidentes e não é considerado perigoso. As causas do acidente são investigadas.
O corpo da ex-atleta foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Patos de Minas (a 429 km de Belo Horizonte) e liberado na tarde de ontem. O enterro será hoje pela manhã, no Cemitério do Caju, no Rio.
Dora Bria despontou não apenas no esporte. Era vista também em festas e colunas sociais. Posou nua duas vezes.
Após a faculdade -formou-se em engenharia química no Rio-, Dora passou a velejar com o então namorado. Começou nas classes laser e hobbie cat 14 até chegar ao windsurfe.
Na modalidade, foi seis vezes campeã brasileira e tri sul-americana. De 1990 a 1995, esteve entre as cinco melhores do mundo em ondas gigantes.
Dora foi a primeira brasileira a disputar o circuito mundial profissional de windsurfe. Em 2000, tentou migrar para as pranchas grandes para poder competir na Olimpíada, sem sucesso. A categoria de windsurfe praticada por ela não é olímpica. Nos Jogos, é disputada a classe RS:X, a antiga mistral, de prancha a vela. Também em 2000, encerrou a carreira e passou a ministrar cursos de windsurfe pelo país.
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