As imagens mostram os lagos Bolonha (foto do alto) e Água Preta (foto acimsa) tomados por aquilo que muitos, popularmente, chamam de algas, mas que em verdade são macrófitas, plantas aquáticas.
Os dois mananciais, como se sabe, são responsáveis por cerca de 70% do abastecimento da Região Metropolitana de Belém, beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas.
O Espaço Aberto acionou a Asessoria de Imprensa da Cosanpa para se pronunciar, mas não obteve retorno.
Mas nem é preciso ouvir a Cosanpa para se constatar o desafio permanente que é, para a estatal, monitorar e evitar a poluição dos dois mananciais.
As macrófitas têm um papel importantíssimo para a manutenção da biodiversidade e, quando sob controle, nem sempre causam prejuízos. Algumas espécies, por exemplo, exercem o papel de remover excesso de nutrientes ou substâncias tóxicas da água, agindo como agentes despoluidores.
Outras espécies servem de alimento para animais aquáticos, podem compor a dieta do gado ou mesmo ser aproveitada na alimentação humana.
Mas, quando proliferam excessivamente, como é o caso do que está acontecendo nos lagos Bolonha e Água Preta, é necessário que os ambientes tenham parte das macrófitas removidas, para melhorar a qualidade da água.
E quanto mais tempo for feita essa remoção, tanto pior, uma vez que a proliferação descontrolada pode ser prejudicial até mesmo à saúde, uma vez que há a formação de ambiente propícios à reprodução de vetores de doenças de veiculação hídrica.
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