No AMAZÔNIA:
Dois dias após assinar um acordo com a Caixa Econômica Federal para o parcelamento das dívidas com o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e a inclusão do clube no Programa Refis, criado pelo Governo Federal para pagamento de dívidas pendentes, o Paysandu recebeu uma péssima notícia. Agora, o clube corre o risco de perder a posse de parte da sede social da Avenida Nazaré, que pode ser penhorada para cobrir dívida com o goleiro Alexandre Fávaro.
O Tribunal de Justiça do Trabalho da 8ª Região informou que, em breve, será marcado leilão para colocar à venda a sede bicolor, mas a diretoria do clube garante que a praça pública não será realizada. O caso já foi repassado para o Departamento Jurídico, que tenta negociar com o jogador. O processo de execução fiscal, que está tramitando na Justiça Trabalhista, foi iniciado em 2008. Só nesse processo, a dívida do Paysandu com Alexandre Fávaro está calculada em R$ 279.648,00.
O arqueiro ingressou com a reclamação trabalhista na Justiça contra o Paysandu, onde atuou entre 2005 e 2006, reivindicando o pagamento de uma indenização por salários atrasados, premiações, férias e décimos-terceiros salários que não teria recebido durante o tempo em que esteve na Curuzu, além do não recolhimento do FGTS.
Em relação aos salários atrasados de jogadores e funcionários, a promessa é liquidar toda a dívida antes do início da próxima temporada. Pelo menos, esse é o plano do presidente Luiz Omar Pinheiro. Ele disse que pretende atualizar os atrasados até o fim deste mês.
No que diz respeito à dívida com a Caixa - avaliada em quase R$ 1 milhão -, referente ao FGTS, o Paysandu acertou pagar o valor em 240 meses (20 anos) e deve quitar a primeira parcela em novembro. O próximo passo é regularizar a situação com a Receita Federal, refinanciando o débito com o INSS.
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