Ainda bem que a Assembléia - aquela dos supermegahipersalários, aquela dos 180 cargos - entrou de férias.
Aliás, ainda bem que entrou de recesso branco.
Um recessinho.
Curto.
Vai de hoje até o dia 2 de novembro, que ninguém é de ferro, claro.
Pois é.
Esse recessinho é essencial para reduzir as tensões lá pelo setor de Pessoal.
Por lá, todo mundo vê todo mundo como suspeito.
Como suspeito de vazar informações.
Mas que besteira!
Quando nada se tem a esconder, nada se tem a temer.
Quanto mais o temor, quanto mais o clima de caça a supostos delatores, mais ficará evidente que há muita coisa que precisa vir à luz.
Que precisa ser descoberta.
Que precisa ser revelada.
E se for para o bem do interesse público, que venha.
Que venha à luz.
Por que não?
6 comentários:
É o velho "quem não deve não teme", mas parece que por lá a coisa é outra, "quem deve teme e quer esconder". Mas tb tem outra coisa, servidor DAS que guarda certos documentos bombásticos que podem derrubar a república. Ler aqui a "preocupação de Carmona" com o tal plano, foi a piada pronta do dia. kkk
É que lá, seu Espaço, é só vampiro!
Cada vampirão sugador de grana!
E sabe né, vampiro tem pavor de luz!
Esses só agem na penumbra...
Uns raros, audaciosos, quem sabe favorecidos pela bactéria da impunidade, fazem e acontecem à luz do dia.
E ainda tripudiam da gente.
Fazem a gente de Mané.
Funcionários em greve da secretaria de Meio Ambiente, que ocupam a frente do prédio do órgão, na Lomas Valemtina, desde quarta-feira, exigindo gratificação já disoutida desde 2008 com o governo e não atendidos estão preocupados com o recesso da Assembeia Legislativa até 2 de novembro. É que ficou marcada reunião com o secretário José Júlio na próxima quarta-feira, 27, para que seja encaminhado o projeto com a proposta orçamentária de 2010 para AL votar. Os servidores também estão mais preocupados ainda porque tão logo se desfez a ocupação esta tarde, 23, da frente da sede da Sema a Polícia Federal entrou na sede da Sema e está coletando provas de corrupção na instituição. O local é um celeiro de ofertas de propinas e o governo facilita tudo aos corruptores mantendo os salários baixíssimos. Parece até de propósito.
Bemerguy, vc disse tudo. O clima é de desconfiança total. Mas, como o modus operandi juvenil é o contrário da lei, eles (chefes e puxa-sacos) ficam monitorando os servidores honestos (onde estão efetivos, estáveis, cedidos, temporários, comissionados). Os que não comungam com as maracutaias são tratados como se tivessem uma doença pegajosa e com preconceito. Quando na verdade, são eles que são os portadores das piores doenças do BR: corrupção, concussão, patrimonialismo, nepotismo, trairagem etc. E como tal deveriam estar bem longe do resto dos colegas.
O TJE, o TCE e o MPE também vão ter um fim de semana super prolongado. Encerraram hoje o expediente e só voltam na quinta-feira (vocês não leram errado porque realmente eles só voltam a trabalhar na quinta-feira). HAJA EMBROMAÇÃO!
Boa noite, caro Paulo:
afastada da ALEPA desde sábado passado - porque consegui fraturar dois dedos do pé, coisinha pouco prosaica que me levou trabalhar em casa estes dias - não sei como anda o clima interno. Mas, acompanhando esta discussão, especialmente aqui no Espaço, sei dizer da minha surpresa por essa súbita crise de modernização de gestão quando tão recentemente acompanhamos a forte resistência à democratização da discussão do Plano de Cargos e Salários, este sim, um poderoso instrumento de motivação para melhorar a gestão de pessoas e aprimorar os processos de trabalho.
Que a Assembléia Legislativa do Pará precisa modernizar seus processos de gestão, ninguém com boa saúde mental nega. Mas, parece muito mais lógico anteceder a discussão de um plano de cargos, carreira e salário para os servidores da Casa, abrir espaços e oportunidades para qualificação e requalificação para posteriormente criar departamentos, divisões, seções ou sei lá mais o quê.
Ignorar ou postergar a demanda dos servidores pela discussão de um novo plano de carreira ao mesmo tempo em que se impõe a criação de um novo Departamento cujos ocupantes serão pessoas alheias ao quadro é, no mínimo, uma instigante maneira de confundir.
Melhorar a gestão de pessoas e de processos é também valorizar e conquistar a confiança do quadro existente. E isso não transparece minimamente na proposta do Decreto Legislativo 32/2009.
A contribuição que o Espaço Aberto tem dado a essa questão, mantendo-a “na ribalta”, longe de ser persecutória, é uma importante janela aberta para a democracia e transparência no uso de recursos públicos. Afinal, os servidores na ALEPA, efetivos ou comissionados - como eu - custam mensalmente uma significativa fatia do suado dinheiro do povo.
Abração
PS: dei uma folga pra Bia...rsrsrs...
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