Esse Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é mesmo uma parada.
Uma parada federal.
Mais do que federal, ele é uma parada digna do futebol brasileiro, o melhor do mundo dentro de campo, mas um dos piores fora dele.
Se estão lembrados, vocês mesmos leram aqui uma declaração de Teixeira que já se inscreve entre as suas lapidares.
Disse o cartolão, segundo o Comunique-se:
"Podem ter certeza que a seleção que disputará a Copa no ano que vem será a mais fechada da história do nosso futebol. A imprensa terá muito menos liberdade para trabalhar. E não tem nada a ver com a África do Sul. Em Weggis, a liberdade foi total e todo mundo reclamou da bagunça. Então vamos fazer diferente desta vez.”
Então, pronto.
Está tudo resolvido.
Está tudo combinado.
Teixeira acha que a bagunça decorreu da liberdade total que a Imprensa, supostamente, teve para trabalhar.
Teixeira imagina que o contrário é verdadeiro: se restringir o espaço para a atuação da Imprensa, a bagunça será menor.
Será mesmo?
Numa entidade dirigida por um Ricardo Teixeira, quem acredita nisso?
É uma lorota tão grande quanto dizer que bicolores estão interessados na preservação do patrimônio do Remo – e vice-versa.
Putz!
Teixeira, enfim, é uma parada.
Sem dúvida que é.
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