É indisfarçável, em alguns segmentos do Remo, a pressa em resolver essa questão da venda do estádio Baenão.
Aliás, a pressa é muito maior em certos segmentos da Imprensa.
Uma pressa externada por alguns coleguinhas notoriamente bicolores.
Eles dizem – os coleguinhas bicolores – que, ao cobrarem pressa na definição desse assunto, nada mais fazem do que contribuir desinteressadamente – ohhhh! – para o saneamento financeiro do Remo.
Dizem fazer isso pelo bem do futebol do Pará - ohhhh!.
Não acreditem nisso.
É tão falso como uma nota de R$ 3,00.
É tão falso com Duciomar, o nosso “sindaco”, ser o prefeito das obras estruturantes.
Bicolor se interessando em resolver problemas do Remo pelo bem do futebol do Pará?
Sinceramente – e com todo o respeito aos coleguinhas -, não acreditem.
Como não acreditem em remista interessado em resolver problemas financeiros do Paysandu, pelo bem do futebol do Pará.
Quando insistem, esses segmentos, para que o Baenão seja vendido, o que esse povo pretende, a rigor, é ver o patrimônio do Remo diminuído, reduzido, desvalorizado.
É preciso encontrar uma alternativa para sanear as finanças do Remo que não inclua a venda do Baenão.
E vamos acabar com essa lorota de que bicolor tem interesse em resolver os problemas financeiros do Remo pelo bem do futebol do Pará – e vice versa, os remistas em relação aos problemas do Paysandu.
De tantas e tão boas intenções como essas é que o futebol do Pará está como está.
Se remistas se preocuparem apenas com o Remo, e bicolores – inclusive os coleguinhas bicolores – apenas com o Paysandu, quem sabe Remo e Paysandu não serão revitalizados?
Deixemos de lorotas.
Deixemos.
2 comentários:
Paulo,
Infelizmente, a rivalidade é maior que o bom senso. Ainda nos anos 70 conheci uma distinta senhora, bem criada, educada, civilizada, que, causando-me (naquela época) um grande espanto (!!!!!!!), me disse, raivosa, mas com certa naturalidade (e extremamente convicta), que odiava mais o rival do que amava o seu clube do coração. Portanto, é bom acabar com esta hipocrisia! E adotar o maquiavelismo, com simplicidade, sem vergonha.
Sérgio Noronha
Jornalista
Mas para que ficar com um estádio decadente em uma área tão nobre? Melhor seria vender. Outra opção seria uma parceria para a construção de um estádio decente no local (porque o Baenão, convenhamos, está longe de ser um "estádio" de futebol), mas quem vai querer fazer uma parceria com um time que não consegue ter expressão fora de seu estado? Isso vale também para o Payssandu (embora a Curuzu seja um campo um pouco, só um pouco, melhor...). Hoje em dia está mais fácil conseguir apoio para o Águia de Marabá.
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