sábado, 24 de outubro de 2009

Espera na unidade do Telégrafo foi de mais de quatro horas

No AMAZÔNIA:

No bairro do Telégrafo, foi preciso uma organização bem planejada: as pessoas precisaram aguardar fora da agência e aos poucos iam entrando. Quase ao meio-dia, quem chegou por volta das 7h30 ainda não conseguido entrar na área refrigerada do prédio.
'Nós ficaremos aqui até o horário em que todos forem atendidos. Sabemos que é algo natural, após a greve, as pessoas procurarem as agências para resolver as pendências no banco', afirmou a gerente geral da Caixa no bairro, Catarina Melo. 'Todos os empregados do caixa estão trabalhando hoje a pleno vapor para agilizar esse atendimento. Nos próximos dias úteis vamos proceder assim', garantiu.
A maior parte dos atendimentos feitos na agência do Telégrafo foi para pagamentos de cunho social, como INSS, seguro desemprego e PIS para pessoas que não possuem cartão para efetuar o auto-atendimento em caixas eletrônicos. A corrida ao banco foi intensa também em virtude do pagamento do penhor, que somente a Caixa pode receber. 'As pessoas pensam que o pagamento do penhor só pode ser realizado hoje, mas até a semana que vem elas podem fazê-lo', disse a gerente.
Sobre a aglomeração de clientes na porta da agência, Catarina explicou que é para tornar o serviço mais eficiente. 'Sempre vamos lá fora verificar se quem está aguardando já pode entrar. Dessa forma, os que estão aqui dentro não são desrespeitados e podemos contornar os problemas ocasionados pela espera demorada', explicou. A gerente lembrou ainda que as agências da Caixa vão funcionar na segunda-feira, 26, no Recírio, de 13h às 17h.

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