domingo, 14 de junho de 2009

Você é advogado? Você é favorável ao quinto?

De um Anônimo, sobre postagem Alguém admite que o quinto seja algo racional, lógica?:

Se for feita uma pesquisa isenta institucionalmente, você constatará que de cada 100 advogados somente 1 dirá que é favor do chamado quinto. Os advogados que não fazem parte das cúpulas são, em geral, contra o quinto, até porque os fatos demonstram nepotismo na escolha dos candidatos desde irmã de presidente de seccional até marido, primo etc.

4 comentários:

Anônimo disse...

Rapaz, queria ver esse pessoal subir na carreira por concurso. Ai é que o bicho pegaria....

Anônimo disse...

Costumo dizer que temos, sempre, que ter 03 advogados... um pra fiscalizar os outros e vice-versa.

Anônimo disse...

O advogado e ex-Conselheiro da OAB/SP – Dr. RAUL HAIDAR08 – sustenta que:

“Apesar da aparente ‘democratização’ ou ‘arejamento’ dos Tribunais, a elaboração de listas sêxtuplas acaba por sujeitar os indicados a constrangedores pedidos de apoio, seja a Conselheiros das Seções da Ordem dos Advogados, seja a integrantes dos Ministério Público, o que viabiliza a interferência de interesses ou sentimentos pessoais que em nada enriquecem o sistema de escolha. Ao submeter a lista sêxtupla ao crivo do próprio Tribunal de que o candidato deseja fazer parte, possibilita-se verdadeira submissão da Advocacia e do Ministério Público ao Poder Judiciário, o que prejudica a liberdade e a autonomia dessas instituições, em evidente prejuízo do interesse maior da Justiça. Outrossim, após a escolha dos Tribunais a decisão final pertence ao Poder Executivo. Isso acaba violando os mais elementares princípios de independência e autonomia que devem existir entre os poderes da República, ignorando o princípio clássico da sua tripartição. Não raras vezes a escolha final recai sobre o indicado que melhor teria demonstrado defender os interesses do Executivo, desequilibrando a balança da Justiça.”

Anônimo disse...

Sou favorável ao quinto constitucional porque os tribunais ficam com uma composição mais pluralista e, portanto, mais democrática. Quando o Judiciário fica entregue apenas aos juízes, a coisa geralmente não vai bem. Aí está o CNJ - com composição pluralista - para atestar o que digo.