sexta-feira, 12 de junho de 2009

Venda da Unama volta à pauta

A venda da Universidade da Amazônia (Unama), maior instituição de ensino superior privado da Região Norte, volta à pauta.
Vejam a imagem acima.
Mostra o resumo de uma notícia que estava disponível no dia 27 de maio passado na frontpage do Relatório Reservado, uma das mais respeitadas publicações do País, que costuma adiantar vários negócios que os jornalões só vão descobrir e divulgar muito depois.
Só pode acessar as notícias do Relatório Reservado quem é seu assinante.
Mas o site costume exibir a síntese das mais importantes.
É o caso desta aí, informando que o Grupo Maurício de Nassau, “com o valioso apoio do fundo norte-americano Pangaea Onde, seu acionista minoritário”, está negociando a compra da Unama.
O assunto esteve em evidência e ganhou muita repercussão em agosto do ano passado, quando o reitor da Universidade, professor Édson Franco, renunciou ao cargo em protesto contra a pretensão, segundo ele, dos demais em abrir mão do controle da instituição.
“Sou contra a venda da Unama e acredito que poderemos profissionalizá-la melhor e porque acredito que possa ser realizado um amplo programa de desenvolvimento e de crescimento, inclusive com o ensino a distância para o qual estamos aguardando apenas o credenciamento, pelo MEC, de uma quinzena de pólos no Pará e no Brasil. Vender a estrangeiros ou nacionais seria uma traição ao próprio sentido e à missão da Universidade da Amazônia e uma rendição ao comodismo”, disse Édson Franco, numa entrevista exclusiva ao Espaço Aberto.
A direção da Universidade desmentiu: “A Universidade da Amazônia não foi vendida – mesmo sendo assediada há anos por grupos e fundos de investimentos, assim como, de resto, também vêm sendo assediadas um grande número (sic) de instituições congêneres em outros Estados”, informa a Unama numa nota de esclarecimento.
A coisa não parou por aí.
Édson Franco, que há havia renunciado ao cargo de reitor, foi reintegrado cerca de um mês depois por força de liminar concedida pelo juiz Mairton Carneiro, da 6ª Vara Cível. A sentença de mérito, proferida em dezembro do ano passado, confirmou a decisão.
O Grupo Maurício de Nassau está presente hoje em Recife (PE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA), Natal (RN) e Maceió (AL). Começou como um Bureau Jurídico - Complexo Educacional de Ensino e Pesquisa, em Recife. Mais tarde, surge o BJ Colégio e Curso. Com a publicação no Diário Oficial da União da Portaria 1109, do MEC, nasceu oficialmente a Faculdade Maurício de Nassau, mantida pelo ESBJ - Ensino Superior Bureau Jurídico Ltda.

4 comentários:

Anônimo disse...

Paulo Bemerguy, outra instituição foi "vendida" para os pastores do reino de Deus, a Escola de Governo, neste caso em troca de votos que eles dizem que têm e jogarão no candidato da governdora a Deputado Federal. É isso que ouvimos pelos corredores da EGPA e que custou a saída da ex-diretora. Enquanto eles brigam, o que será de nós que fazemos a instituição?
O futuro não parece muito promissor, a julgar pelas primeiras atitudes do novo gestor, em priorizar mordomias, tais como remodelar gabinete e trocar seu carro, o que é um absurdo, no momento em que os servidores tiveram seus salários reduzidos com corte da GTI e as atividades de capacitação de servidores se reduziram por contingenciamento do orçamento.

Anônimo disse...

Só espero que este pastor, do qual dizem que só tem o ensino médio, não cometa nenhum atentado contra o centenário prédio tombado pelo patrimonio historico estadual, já basta a restauração meia-sola que os tucanos fizeram, através da Seop e que custou milhoes.

Anônimo disse...

Já se ouve no mercado brasileiro que a Unama só será comprada por qualquer grupo quando o Prof. Edson e seus protegidos sairem da instituição, o que será breve.

Poster disse...

OK, Anônimo.
Muito obrigado pelas informações que você me mandou.
Abs.