Manoel Maria e Carlos Torres Alberto jogados para escanteio

Leiam atentamente a nota abaixo.
Está publicada na coluna que o jornalista Carlos Ferreira publica em sua edição de hoje, em O LIBERAL.
Leiam e concluam se faz sentido culpar-se a Coca-Coca por ter engrossado o lobby em favor de Manaus.
Leiam e concluam se faz sentido rebater críticas à desarticulação política que contribuiu grandemente para o alijamento de Belém da Copa.
Leiam e concluam se faz sentido falar em injustiça na escolha de Manaus em detrimento de Belém.
Leiam e concluam se faz sentido em negar que os participantes de uma disputa como essa, para definir as subsedes da Copa, poderiam prescindir de detalhes que aparentemente são até pequenos, mínimos, desprezíveis, mas que no fundo, se somados, acabam sendo decisivos.
Leiam e concluam.
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No lançamento dos seus comitês, a Prefeitura de Belém trouxe o “capitão de 70” Carlos Alberto Torres e governo do Estado, Manoel Maria e Rosemiro, dois dos sete paraenses que chegaram à Seleção Brasileira. Os outros cinco foram Suíço, Sócrates, Paulo Victor, Charles Guerreiro e Giovanni.
Belém não poderia prescindir desses ídolos na mobilização pela conquista de uma subsede da Copa. Em telefonema ao colunista, ontem, Manoel Maria lembrou que enviou duas camisas de Pelé à governadora Ana Júlia e ao secretário de esporte Carlos Alberto Leão, com a devida dedicatória do rei. Sua intenção era provocar a aproximação entre a governadora e o “rei” Pelé, imaginando que seu amigo e atual patrão pudesse apoiar a candidatura de Belém. Mas sequer recebeu um agradecimento que pudesse levar a Pelé. Por isso, desistiu da ideia.
Carlos Alberto Torres foi apresentado pela Prefeitura como padrinho da candidatura de Belém e, em seguida, colocado para escanteio. Passou a trabalhar por Campo Grande, também derrotada. Esse episódio exemplifica bem a atuação política por Belém. A rigor, a gestão da candidatura da nossa cidade pareceu inspirada na gestão dos nossos clubes.