O jornalista Miguel Oliveira informa no Blog do Estado que a governadora Ana Júlia deu uma longa entrevista à Imprensa, ao chegar ontem, a Santarém, acompanhando a prefeita reeleita Maria do Carmo em sua volta à cidade depois da vitória no Supremo Tribunal Federal (STF).
Diz Miguel:
Sua Excelência limitou-se, laconicamente, a responder a uma única pergunta dos repórteres que cobriam a chegada de sua comitiva, ontem, no aeroporto Wilson Fonseca, sobre a greve dos professores:
- Não vai ter aumento, não.
Em verdade, tecnicamente isso é laconismo, sim. É economia de palavras.
Mas, em se tratando do estilo de Sua Excelência, essa foi uma longa entrevista. Uma das mais longas já prestadas pela governadora Ana Júlia.
Porque o natural, o rotineiro, a prática usual da governadora Ana Júlia é não falar a jornalistas.
Se ela nunca fala e nada fala, então nas poucas, raríssimas vezes em que Sua Excelência fala – e mesmo que fale pouco, ou laconicamente -, esse pouco é um verdadeiro discurso.
Está certo que a Imprensa foi avisada, com antecedência, de que não haveria entrevista coletiva porque o voo atrasara.
Perfeito.
Mas isto foi desta vez.
De outras vezes, em que o voo não atrasou, o laconismo, tendente ao silêncio, foi o mesmo.
Já pensaram?
A governadora foi a Santarém para participar de uma festa.
Logo na chegada, em clima de festa, os jornalistas perguntam-lhe sobre aumento.
Os jornalistas, portanto, estragaram a festa da governadora; não a festa da prefeita, mas da governadora, sim.
Os jornalistas, mais uma vez, devem ter merecido de Ana Júlia aquele sentimento de que todos – com exceções que confirmam a regra, é claro – só querem ver o negativo, o demeritório, só querem saber de denúncias, escândalos e coisas que tais.
É mesmo.
Sabe que é?
Os jornalistas em Santarém poderiam perguntar a Ana Júlia sobre as grandes obras de seu governo.
Quais?
Ora, várias.
Uma delas, a última, a mais recente: a cozinha industrial do Hangar, por exemplo.
É uma cozinha, mas é uma grande obra, ora bolas!
Vejam Sua Excelência com a mão na massa, em sua cozinha – aliás, na cozinha que seu governo construiu no Hangar.
Era sobre isso que os coleguinhas deveriam perguntar em Santarém.
Era sobre isso.
4 comentários:
Hum...com esse visual, tomara que NÃO caia.
Não mesmo.
harebaba!
A governadora Ana Júlia é econômica nas entrevistas e nas palavras aos jornalistas, mas gosta de gastar seus verbos, pronomes e substantivos nos fuxicos em seu gabinete, onde só entram os fuxiqueiros de plantão. Triste Pará. Melhor, dizendo: aguenta Pará !!!
Tomara que caia !
Tomara que caia !
Pensaram que era o vestido, não ?
Não gente !
Não é.
E ela, inteira.
Ela, e todo o seu (des)governo.
A Nossa Governadora ou está de amor novo ou é pela inauguração da sua primeira obra de seus quase 30 meses de Governo, a cozinha do Hangar. Não pode ser por outras coisas, visto que até a situação financeira do Estado não está a mil maravilhas, mesmo com o grande aporte de dinheiro do Governo Federal via PAC. Vamos ver depois desta inauguração a nossa Governadora leva gosto por querer trabalhar.
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