No ESTADO DE S.PAULO:
Em meio à crise que atinge o Senado, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), fez o possível ontem para se eximir da responsabilidade pelas irregularidades. "Atravessamos muitas crises e críticas, nenhuma delas sobre minha gestão, mas sobre a estrutura burocrática da Casa. Os problemas caíram no meu colo", disse em palestra para estudantes da FMU, em São Paulo.
Dizendo-se empenhado em assegurar que o Senado tenha sua imagem preservada, ele fez questão de exaltar a reforma administrativa que promete realizar. Após a palestra, o esforço foi para negar que a maioria das 181 diretorias tenham sido criadas no período em que esteve no comando da Casa. "Não foi na minha gestão não. Esses números estão errados." Indagado se poderia dizer com certeza que não criou postos do gênero, reagiu: "Não posso dizer que não criei nenhuma diretoria, porque não me lembro." Mas a maioria, disse ele, foi criada em 2001.
Na palestra, Sarney também prometeu trabalhar para preservar os funcionários do Senado do desgaste. Mas, depois dos 181 diretores, a Casa "descobre-se" com uma população de cerca de 3 mil comissionados, contratados sem concurso. Ontem, senadores da oposição e da base governista apoiaram o líder do PSDB, Arthur Virgílio (PSDB-AM), que promete apresentar proposta para reduzir à metade esse contingente. "Tudo isso está vinculado à questão da ausência de transparência", declarou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
3 comentários:
"Este é um País que vai pra frente!" Será?
O Brasil deveria ser um País de todos, mas é só deles (políticos).
É um País onde esquecido o lema "Ordem e o Progresso".
É um País onde quem alcança o poder se esquece que foi outorgado pelo povo e em nome deste deveria ser exercido.
Se pergurtarmos a eles as cores da Bandeira Nacional, é capaz de se lembrarem apenas do amarelo, que representa o ouro fácil...
Mas estão lá porque nós permitimos e permanecem porque não existem mecanismos que nos situem no mesmo patamar de poder, feito somente para servi-los.
Daí surge a violência das invasões no campo, das vítimas da criminalidade em todos os locais onde, inclusive, os criminosos também se tornaram vítimas, pois igualmente a outros estão no esgoto do descaso patrocinado por essa gente.
Digo essa gente porque nas mãos deles, e não na nossa, está depositada a confiança de guardar a chave do cofre público, cujo interior, quando devassado por irresponsáveis, parece que só serve para aumentar-lhes os interesses menores, escusos.
Enquanto a necessidade não bater a nossa porta permaneceremos assim, inertes, dando-lhes as oportunidades de passar impunes pelas incontáveis ilegalidades cometidas.
Generalizar, nunca. Contudo, o que deveria ser exceção é, hoje, infelizmente, regra.
Não merecemos essa gente.
Roberto Paixão Junior.
O "Sarna" continua com a mesma cara de pau (com ou sem hifem, seu Espaço?) de sempre.
Até parece que não foi ele que autorizou a maioria (80%) das diretorias de araque do senado, para agasalhar puxa-sacos e apaninguados.
Com hífen ou sem, é cara de pau, não é Anônimo? (rssss).
Mas é sem hífen. Agora é sem.
Abs.
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