quarta-feira, 11 de março de 2009

A gastronomia nossa que lava a nossa alma

Quando a chamada grande Imprensa resolve abrir espaço para Belém, se preparem: é pau!
Viram o Jornal Nacional de segunda-feira?
Também, os políticos aprontam o suficiente para abastecer a “pauta negativa”, como agora mesmo acontece com os kits escolares.
Mas a revista Viagem e Turismo, publicada pela Editora Abril, deu uma bela colher de chá (na verdade, de sopa) para Belém com uma reportagem de seis páginas sobre gastronomia.
Diz a reportagem que Belém é a capital do mundo gastronômico. Exagero à parte, fica a certeza de que aqui se come bem, e cada vez mais sofisticadamente com a “repaginada” que os chefes estão dando aos pratos tradicionais, como o pato no tucupi; e aos pratos de peixe - já se come até risoto arbório com filhote e crosta de castanha do Pará.
A reportagem de Edward Pimenta fez um panorama da história culinária para dizer que os festins de peixes, caças e frutas de antigamente aparecem agora “bem aos moldes de uma certa cozinha moderna, reinventando a roda, para deleite de paladares cosmopolitas.”
A reportagem é dessas que lava a alma do belenense, diante de tantos acontecimentos funestos que ocorrem aos montes na periferia de tantos crimes e nos plenários e gabinetes políticos.

2 comentários:

Gabriella Florenzano disse...

Pelo menos por nossas comidas maravilhosas somos "notícia boa", heim?! Capital do mundo pode até ser um exagero (bem pequenininho hahahahaha), mas do Brasil gastronômico, aí eu acredito que sim! Qual outro lugar em nsso país tem uma quantidade tão grande de sabores tão marcantes, pratos que agregam mais do que temperos e iguarias, que transbordam tradição? Não é à toa que os isopores nos aeroportos são uma marca registrada de quem vem do Pará. Eu, por exemplo, apesar de ser uma "sem-isopor", sempre aperto na mala a minha farinha e a minha pimentinha, afinal de contas, é impossível viver sem farinha e pimenta! hahahahahaha

Poster disse...

E ainda dizem que não temos coisas boas, hein, Gabi?
Abs.