Do Página Crítica, sob o título acima:
A orelha de Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deve estar queimando. Finalmente apareceu alguém com autoridade para responder às suas últimas entrevistas bombásticas. O alvo de Mendes, como todos sabem, foi o Movimento dos Sem Terra (MST), acusado de ser uma organização criminosa. A metralhadora giratória manejada por esse ex-auxiliar direto de FHC disparou para todos os lados. Investiu contra o governo Lula, mirando no repasse de verbas públicas a entidades supostamente ligadas ao MST. E fez mira no Ministério Público Federal, pintado como omisso.
Com uma mistura de equilíbrio e firmeza, o Procurador-Geral da República deu o troco. Antônio Fernando de Souza disse que o Ministério Público "não está dormindo", mas que também não age com "estardalhaço". Aduziu que a questão agrária é "muito complexa" e que é preciso garantir o direito de defesa antes de emitir juízo.
Pressionado a responder objetivamente às cobranças do ministro do STF, ele foi direto, segundo reportagem publicada na Folha de São Paulo: "Não faço julgamento de autoridades. Cada um sabe do que diz. Também não é atribuição dele julgar esse caso concreto (a morte de jagunços em fazenda ocupada pelo MST em Pernambuco). Ele deve achar que é. As minhas atribuições eu sei plenamente e me mantenho dentro delas."
Definitivamente, Gilmar Mendes poderia ter dormindo sem essa.
3 comentários:
Seria bom que referida autoridade explicasse melhor o "direito de defesa" a que se reportou.
Se fala do direito de defsa em procedimentos administrativos instaurados por eles ou nos inquéritos policiais, o Ministério Público esqueceu que ambos são prescindíveis para a formação da opinião que levará a denúncia.
Tenha a certeza de que o Gilmar não vai dormir com essa, mas certamente nós vamos dormir mais pobres, porque a cada dia que passa o governo federal aloca mais e mais recursos para tal movimento.
Gilmar Dantas mendes, só julga com amídia ao seu lado, ele gosta é de platéia, não pode ver uma câmera, esse nobre julgador só julga a política, não julga juridicamente. O Supremo merecia coisa melhor é lamentável ter um destemperado no cargo supremo.
Tem gente que cultiva raiva do Gilmar porque soltou o Dantas.
Esse pessoal precisa aprender, se for possível, dada a natureza de cada um, que a Justiça não existe para condenar e sim para JULGAR. Fosse diferente e a Justiça teria delegados e promotores no lugar do juiz, mas felizmente não é assim que ocorre no Brasil.
Quem tem raiva de juiz é porque algum dia teve algum pedido seu indeferido, deferido em seu desfavor ou, talvez, paixão não correspondida.
Tudo é possível.....
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