Leitor que informa ser professor da Universidade Federal do Pará há mais de 15 anos aproveita a postagem Tempestade à vista para fazer um comentário.
“Pela minha vivência, confesso que pouco importa qual o grupo que estará na Reitoria, pois pouco se pode fazer na UFPA. O sistema não permite”, diz ele.
Diz mais:
“A gente atende em pé mesmo ou fora da UFPA, pois a sala dos professores tem apenas uma mesa e seis cadeiras e vive cheia.
Projetor existe um, mas está quebrado, assim na UFPA ainda as aulas são ministradas como na idade média, pela garganta do professor e o quadro de anotações e olhe lá.
As portas não têm mais fechaduras e assim, abertas ficam.
As salas estão lotadas, com 50 ou 55 alunos, o professor tem que ficar berrando para tentar ser ouvido, pois do lado de fora é gente vendendo tudo o que for possível, alunos se reúnem e falam alto, cachorros ladram, gatos miam e até há passagem de motocicletas na passarela.”
Leia aqui o comentário na íntegra, que está na caixinha
2 comentários:
E ainda tem gente que acha que a UFPa evoluiu nessas duas gestões do reitor Fiuza de Melo.
Sou um prestador de serviço que por lá transita com frequência e, afirmo com segurança, que esse professor relatou a verdade.
São poucas as salas de aula em que os professores tem a sua disposição o que necessitam para ministrar suas aulas com dignidade.
Não custa que, nessa eleição, a gestão da UFPa mude de grupo para - quem sabe - almejar melhor futuro.
Polícia - Justiça
Edição de 06/11/2008 - Amazônia
Droga
A margem do rio Guamá, que banha a Universidade Federal do Pará, virou espaço livre para o uso de drogas. A maconha e a cocaína correm soltas. Felizmente, somente um pequeno percentual de alunos faz uso de entorpecentes naquele local. A segurança finge que não vê.
Burocracia
Um professor da UFPA, do curso de direito, requereu regime de 40 horas em janeiro, a fim de dedicar-se mais à universidade. Vai terminar o ano e a burocracia da instituição não soluciona a questão. Parece que a UFPA não tem carência de professores.
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