No AMAZÔNIA:
Depois de bobear no meio de semana e empatar em casa com o Campinense-PB, o Águia volta a campo hoje à tarde, mais uma vez no Mangueirão, para manter-se na segunda colocação do octogonal decisivo da Série C do Campeonato Brasileiro. O time paraense tem alguns desfalques para o confronto com o Duque de Caxias-RJ. A dupla de volantes Lê e Analdo estará de fora. O primeiro cumpre suspensão automática e o segundo lesionado. O técnico João Galvão ainda tem outros problemas. Magrão continua em tratamento e é dúvida. Ele deve passar por testes na manhã de hoje para saber se terá condições de jogo.
Para valer o mando de campo e manter-se na zona de classificação - dependendo dos resultados, o Águia pode até sair do G4 - o treinador bateu forte numa tecla: a finalização. Para Galvão, o time perde muitos gols e isso pode fazer falta na reta final da competição. Diante do Campinense, as oportunidades não apareceram em profusão como foi nas rodadas anteriores, mas, tivesse o Águia feito um quarto de todas as chances claras de gol que criou, estaria numa situação bastante confortável.
Um emblema dessa situação é o atacante Aleílson. Artilheiro do time na Terceirona com nove gols, ele só veio marcar no octogonal na rodada passada, após quase um mês de jejum. Nesta fase, o artilheiro do time é o meia Soares, com quatro gols. Mesmo com a maré de poucos peixes, Aleílson não só se mantém prestigiado como aposta em uma melhora para as rodadas seguintes.
'Espero que continue assim, fazendo gols, pois será importante não só para mim e para a equipe', comentou Aleílson. 'Comentei com meus companheiros: neste primeiro turno, passei em branco, mas, nos jogos de volta, iria desencabular e voltar a marcar. Infelizmente, não vencemos, mas podemos voltar a marcar três pontos no domingo.'
Curiosamente, mesmo sem marcar, Aleílson vinha sendo um dos atacantes mais perigosos do clube. Veloz e habilidoso, continua sendo uma das 'válvulas de escape' da equipe. Em nenhum momento, ele teve a posição ameaçada pelo treinador. Galvão sempre faz questão de elogiá-lo. 'Não só o Aleílson quanto o Felipe passam por uma boa fase', afirma o treinador. 'Tenho também, no elenco, Peri e Beto, que ajudam demais. O grupo é bom e o ataque conta com bons valores', conclui.
Mesmo assim, na sexta-feira de manhã, ele treinou exaustivamente as finalizações. A ordem é que, a partir de agora, o grupo melhore o aproveitamento do ataque para não ficar mais em situações complicadas nas partidas.
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