domingo, 9 de novembro de 2008

Guerra ao “oportunismo”

No AMAZÔNIA:

Em nome da tradição e contra o oportunismo. Foi com este discurso que Luiz Omar Pinheiro confirmou oficialmente sua candidatura à presidência do Paysandu para o biênio 2009/2010. Na busca da reeleição, Luiz Omar poderá ter pela frente adversários saídos do interior de sua própria diretoria, como os advogados Alacir Nahum e Pedro Cristino, ambos prestadores de serviço do Departamento Jurídico alviceleste.
'Nunca imaginei que lançaria meu nome à presidência em uma circunstância como essa, onde está sendo questionado o que é melhor para o clube. Anteriormente, disse que jamais seria presidente se não fosse por aclamação, mas é a tradição do clube que está em jogo', desabafou Luiz Omar. 'Se tiver outra chapa, não vou fugir da raia. Este não é o meu caráter.'
Antes de viajar para Santarém, por motivos profissionais, o atual mandatário bicolor classificou sua candidatura como 'impessoal' e disse que o seu nome é apenas a bandeira de um grupo que representa o amor pelo Paysandu e não apenas o 'poder pelo poder', como adjetivou a possível campanha de um rival.
Em um desabafo bem ao seu estilo, atropelando as palavras e disparando sua metralhadora para todos os lados, Luiz Omar também fez questão de responder às críticas que vem recebendo nas últimas semanas, como a de que é um presidente ausente em razão de sua profissão (prático da marinha mercante) exigir viagens constantes e a um suposto 'estilo autoritário' de conduzir o clube.
'Tudo isso que estão falando é bobagem. A minha profissão jamais atrapalhou qualquer aspecto da minha administração no Paysandu. Mesmo quando estou em viagem, mantenho contato com meus diretores. Hoje em dia, aliás, até os grandes executivos não precisam estar sempre presentes em seus escritórios, nas sedes de suas empresas. De qualquer lugar do mundo, com um lap-top ou um celular, podem participar de reuniões e de tomadas de decisões', argumentou Luiz Omar.
'Quanto a essa história de eu ser autoritário, também não passa de mentira. É claro que se eu sou presidente, a última palavra tem que ser minha. Sou eu quem tem a responsabilidade de decidir as coisas. Mas em vários momentos deleguei poderes a diretores de minha confiança, como fiz agora com o Clodomir (Araújo Júnior, diretor de futebol). Ele foi a São Paulo com autonomia para contratar o nosso novo treinador', lembrou.
Os conselheiros, diretores e colaboradores, que nos últimos meses vêm auxiliando o cartola na administração do clube, foram unânimes em reafirmar apoio incondicional à recondução de Luiz Omar ao posto. Todos não pouparam elogios à coragem do dirigente, principalmente por ter assumido a árdua missão em um momento no qual nenhum outro nome se colocou à disposição do Paysandu.
'O Luiz Omar merece todo o nosso respeito e apoio, pois quando ninguém quis segurar o rojão ele apareceu com sua coragem, competência e amor ao Paysandu. Por isso, acredito que ele é a pessoa mais indicada para continuar no comando do clube', declarou João Carlos Pontes, integrante da Comissão de Construção.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tudo bem, mas criticar o aparecimento de outra chapa não é nada democrático, não é mesmo?
Querer ser unanimidade é perigoso e nada salutar.

Poster disse...

Unanimidades são burras, Anônimo.
Você tem razão.
O blog vai fazer um comentário sobre isso, hoje à tarde.
Abs.