sexta-feira, 14 de novembro de 2008

FPF e marabaenses prometem delatar confiança junto à CBF

No AMAZÔNIA:

Todos ouviram o apito final, mas parece que a briga entre o Águia de Marabá e o Confiança-SE está bem longe de terminar. Isto porque diversos fatos controversos aconteceram no decorrer da partida da última quarta-feira, que é definida como uma catástrofe pelo elenco do Águia. Começou com o sumiço das bolas e foi até o misterioso blecaute ocorrido no meio da partida, passando por marcações invertidas do juiz, que assinalava falta do time paraense a cada dividida entre os atletas.
O técnico João Galvão não tem dúvida de que os episódios aconteceram de acordo com a conveniência do time da casa, já que afirma, que no momento do 'apagão', os jogadores do Confiança demonstravam cansaço em campo. 'O juiz foi uma brincadeira', acusa Galvão. 'Quando o Confiança cometia faltas, ele apitava como se fossem faltas nossas. Inverteu tudo. Houve um momento em que o quarto árbitro instruiu os gandulas a guardarem as bolas e eu vi isto. Depois, as luzes do estádio foram desligadas, justamente no momento em que o nosso time fez o segundo gol e poderia claramente buscar o empate. Eles tentaram retardar o andamento do jogo e conseguiram.'
No que depender do Águia e da Federação Paraense de Futebol (FPF), nenhum destes fatos passará impune. 'O Paulo Romano [diretor técnico da FPF] viajou conosco e acompanhou a partida', afirma Galvão. 'Ele também presenciou isto e pretende fazer um relatório que será enviado à CBF e à Comissão de Arbitragem do Campeonato.'
Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que um time visitante deixa o gramado do estádio Lourival Barbosa criticando a arbitragem da partida. Na partida do primeiro turno do octogonal final da Série C, o time do Campinense-PB, atualmente na segunda posição, acusou o juiz de conceder dois pênaltis inexistentes ao time da casa. Contra o Guarani, o árbitro teria expulsado o atacante Juari, do Bugre, e sido conivente com o zagueiro Márcio Alemão, que se desentendeu com o adversário. Àquela altura, o time de Campinas pressionava o adversário em busca do empate, situação semelhante à vivida pela equipe do Águia na última quarta-feira.

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