No AMAZÔNIA:
Na próxima semana, o uso do bafômetro por agentes do Departamento de Trânsito do Pará (Detran) vai ser intensificado na capital e no interior do Estado. É que 45 agentes recém-chamados do último concurso público vão entrar em ação. O grupou treinou nos últimos dois dias para utilizar o equipamento e vai sair às ruas para a fiscalização contra a circulação de motoristas alcoolizados. Nas próximas semanas, outros 40 agentes de trânsito do Detran participarão do mesmo treinamento e, em seguida, reforçarão o combate às infrações de trânsito.
Os 45 fiscais de trânsito treinados esta semana já tinham participado do curso de formação, no mês passado. Na ocasião, eles aprenderam na teoria como manusear o bafômetro, mas não puderam usá-lo na prática porque os 15 aparelhos comprados ainda não haviam chegado. Durante as últimas três semanas, eles trabalharam em áreas burocráticas do Detran; agora, devidamente qualificados, já estão prontos para autuar infratores.
O minicurso foi ministrado pelos agentes Shirley e Cézar, da Polícia Rodoviária Federal, instituição que já usa a nova versão do bafômetro, igual ao utilizado pelo Detran. O uso é simples, mas foi praticado à exaustão durante os dois dias do curso. O fiscal de trânsito, a seu critério, pode pedir para qualquer condutor fazer o teste. Basta que o motorista assopre por um segundo no bocal, descartável, que fica conectado ao aparelho. Após isso, o agente pressiona um botão que imprime os dados, como data, hora, a concentração de álcool por volume de ar expirado e até o volume e tempo do sopro.
Valter Negrão, assessor jurídico do Detran, explica que o motorista não é obrigado a fazer o teste. Neste caso, o agente de trânsito vai preencher um formulário sobre os possíveis sinais de embriaguez do condutor. Se o agente perceber tais indícios, deve lavrar o auto de infração, mesmo sem a comprovação do bafômetro.
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