No AMAZÔNIA:
Abnatal Pereira Júnior. Pelo nome, dá para saber que ele, um técnico de informática, não é o único com esse nome. A idéia do avô, em colocar este nome no seu pai, não foi original. 'Ele (o avô) tinha um grande amigo com o nome de Abnatal, por isso resolveu fazer isso como homenagem', diz Júnior.
O nome diferente já lhe rendeu várias situações engraçadas que, hoje em dia, já não incomodam tanto. Quando era mais novo, Abnatal pensou em trocar de nome, mas ao descobrir a burocracia que iria enfrentar, resolveu mudar de idéia, até porque, a partir de certa idade, se acostumou com o nome.
O lado positivo de ser chamado de forma diferente é que, no Orkut, ele é facilmente encontrado por amigos de muitos anos atrás. A quantidade é tão grande que Abnatal não lembra de muitos, mas todos lembram dele, por conta do nome. Em sua vida profissional, como funcionário do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), também é interessante, de certa forma. 'Nas viagens, o pessoal sempre me pergunta ‘tu que és o Abnatal de Belém?’ e começa a puxar assunto. Vira quase uma marca profissional', conta.
Por outro lado, há o incômodo de ter que repetir duas ou três vezes seu nome em uma conversa por telefone. Em uma viagem para Recife, ele passou por uma situação constrangedora.
'Na entrada de uma boate, o segurança perguntava o nome de todo mundo. Quando eu falei o meu, o cara respondeu ‘não quero saber de onde tu vens, mas sim teu nome’. Ele achava que eu era de Natal', diz.
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