No AMAZÔNIA:
O baixo número de vagas ofertadas para o Estado do Pará pela maioria dos concursos públicos nacionais despertou indignação em dois professores de cursinhos preparatórios de Belém. Como forma de protesto, Evaldo José e Armstrong, ambos docentes especializados há 15 anos na preparação de candidatos para concorrer em concursos, estão recolhendo assinaturas de vários concurseiros para enviar ao gabinete da Presidência da República.
O objetivo do abaixo-assinado é sensibilizar autoridades federais para aumentar o escasso número de vagas destinadas aos candidatos paraenses, em relação às vagas ofertadas para os candidatos do Distrito Federal (DF), que sempre são beneficiados com a maioria das vagas.
Para recolher parte das assinaturas, os professores irão promover nos dias 29 e 30 deste mês, de 8h às 13h, no auditório do Instituto de Artes do Pará (IAP), uma palestra sobre as principais dicas de concurso público. O evento é aberto para todos os interessados em fazer os processos seletivos nacionais e estaduais.
O professor da área de Recursos Humanos e Atendimento ao Público, Evaldo José, afirma que um dos exemplos da disparidade das vagas ocorreu no certame deste ano do Ministério da Saúde, em que 600 vagas de agente administrativo foram reservadas para os candidatos do Distrito Federal, enquanto apenas 12 foram oferecidas para os concorrentes paraenses.
'Acho isso um desrespeito com os candidatos que aguardam vários meses por um concurso nacional. A Constituição Brasileira fala que todos somos iguais, então devemos disputar uma vaga da mesma maneira', acredita o docente. Para Evaldo, o número insuficiente de vagas no Pará ocasiona uma evasão intelectual na região, já que muitos candidatos resolvem concorrer às vagas em Brasília, onde têm mais chances de ser aprovados.
As inscrições para a oficina podem ser feitas pelos telefones 8126 5999 / 8116 3621 / 8107 5709. As vagas são limitadas e a taxa de inscrição custa R$ 10 por dia.
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