Paraense que reside em São Paulo (SP) foi há poucos dias até a agência da Caixa Econômica da Vila Madalena, na capital paulista, para assinar contrato de aquisição de um apartamento.
Com ela estavam o corretor, a proprietária do apartamento que seria transferido e a namorada da proprietária. Isso mesmo: namorada – d + a. Que fosse namorada, nada demais. O problema foi o barraco que a namorada, para constrangimento da própria dona do imóvel, passou a armar no interior da agência.
Sem mais nem menos, a namorada alegava- enquanto silente e envergonhada permanecia a dona do imóvel – que o corretor teria acertado um preço, mas o valor da venda do imóvel seria outro. A diferença entre o acertado e o reclamado pela namorada era de apenas R$ 1 mil.
O que funcionários e clientes da agência ouviram de palavrões não está no gibi. A coisa foi num crescendo a ponto de o gerente, a certa altura, vê-se obrigado a anunciar aos presentes que, se o escândalo não parasse, a alternativa que lhe restaria seria chamar a polícia.
- Manda chamar, seu f.d.p. Manda chamar que eu dou um beijo na boca da polícia – esbravejava a namorada.
A quem ponderava com a namorada que ela estava estressada demais ouvia como resposta que "todo mundo era estressado na vida":
- Mas algumas pessoas são mais estressadas - caiu na besteira de dizer o gerente.
Foi o bastante para que a barraqueira passasse a mão numa placa – daquelas em que está escrito “Gerente” e fica em cima de mesa – e avançasse em direção a ele para agredi-lo com uma placada. Só não consumou o intento porque a dona do apartamento segurou a mão da namorada a tempo.
Mas o barraco seguia em frente. Até que o gerente saiu de sua mesa, num dado momento, para apanhar um fax um pouco adiante. A barraqueira pulou da cadeira, foi atrás dele e começou a puxar-lhe os cabelos. Aí não teve jeito: os seguranças da Caixa intervieram para retirar a namorada para fora da agência.
Para ver-se livre de toda aquela situação constrangedora, que estava quase para juntar curiosos do lado de fora, a paraense resolveu ceder aos berros e palavrões da namorada e pagou os R$ 1 mil que ela reclamava, muito embora o preço combinado não previsse os tais R$ 1 mil.
Vejam vocês como R$ 1 mil pode fazer a diferença. E que diferença.
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