A Polícia Civil de São Paulo tentará esclarecer se o advogado Antonio Nardoni e a filha dele, Cristiane, 20, tomaram algum tipo de atitude que pudesse prejudicar a investigação sobre o assassinato da menina Isabella Nardoni, 5, informa reportagem da Folha.
A menina morreu no último dia 29 após ser arremessada da janela do sexto andar do prédio onde moram o pai Alexandre Nardoni, 29, e a madrasta Anna Carolina Jatobá, 24, principais suspeitos de envolvimento em sua morte.
Antonio é pai de Alexandre. Cristiane é irmã dele e madrinha da menina. O depoimento dos dois ocorreria nesta terça-feira (22), mas foi adiado.
Segundo a reportagem, a polícia desconfia que Cristiane, para proteger o casal, tentou limpar manchas de sangue que ficaram espalhadas em diversos pontos do apartamento, sob orientação do avô da menina.
Tal fato poderia ser configurado como adulteração de cena do crime, mas o apartamento não foi imediatamente interditado pela polícia para a realização das sete perícias que ocorreram após a morte de Isabella.
Antonio e Cristiane devem ser ouvidos às 16h. Um casal de testemunhas deve depor antes, às 14h.
Inicialmente, o avô e a tia de Isabella deveriam depor no último sábado, mas a defesa pediu o adiamento após o desgaste causado pelo depoimento do pai e da madrasta de Isabella, que permaneceram na delegacia por aproximadamente 17 horas, entre sexta e a madrugada de sábado.
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